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Colunistas Insegurança pública, soluções privadas

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Em razão do crescimento da violência desenfreada, diga-se de passagem, passamos a viver cada vez mais blindados. Nos nossos lares, meios de transportes, no trabalho, escola dos filhos e espaços sociais que frequentamos, todos eles, cada vez mais, estão se tornando blindados. Claro, falo daqueles que podem viver dessa forma. Porém, ter essa realidade hoje já não é só para pessoas com ganhos financeiros superiores, pois se tornou pré-requisito básico de sobrevivência.

Não seria mais fácil, para o cidadão de bem, se os criminosos estivessem em locais blindados? Sem acesso a comunicação e outros benefícios amparados por lei?

Muita coisa deixou de ser feita para chegarmos a essa triste realidade, e não me refiro somente à falta de policiais nas ruas, problema amenizado recentemente. Mas, para debatermos a segurança pública, devemos saber que é inevitável ter sinergia entre as mais variadas instituições responsáveis, para obtermos, como resultado, a segurança de fato.

Afinal, de nada adianta a polícia prender o bandido e a Justiça soltá-lo por falta de vagas nos presídios. O criminoso já entendeu as regras do jogo e sabe jogar muito bem, e a sociedade segue sofrendo à espera de alguém que resolva esse triste problema. Sinto informar, mas, enquanto os políticos forem os responsáveis pelas soluções, dificilmente teremos uma saída.

Será que não está na hora de deixar as soluções privadas ganharem mais força nessa área? Não estou aqui defendendo o fim das polícias, longe disso, mas talvez esteja na hora de apoiarmos as parcerias público-privadas, para tentar trazer de volta a liberdade de viver em paz.

Por que não discutimos a privatização dos presídios? Flexibilizar a forma de atuação dos vigilantes, em parceria com as polícias, me parece uma realidade possível.

Talvez esse seja o primeiro passo a ser dado para que se construa uma nova realidade de segurança e diminua a necessidade de, cada vez mais, sermos obrigados a blindar os locais que frequentamos.

Atualmente somos privados dos direitos mais básicos do ser humano, da liberdade de ir e vir. Precisamos viver em uma sociedade sem medo de sair de casa.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/inseguranca-publica-solucoes-privadas/ Insegurança pública, soluções privadas 2017-10-01
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