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Colunistas Inteligência artificial: entre o fascínio e o medo, o conhecimento é o caminho

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Compreender o que é a IA, como ela funciona e quais são seus impactos reais, é essencial

Foto: Divulgação
Compreender o que é a IA, como ela funciona e quais são seus impactos reais, é essencial. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A Inteligência Artificial (IA) tem ocupado cada vez mais espaço nas conversas sobre o futuro do trabalho, da educação e da sociedade. Assim como ocorreu com o WhatsApp (principal aplicativo de mensagens utilizado hoje no Brasil), que muitos nem lembram como era a comunicação antes da existência, em breve, teremos a mesma impressão com as IA’s.

Para alguns, elas representam uma revolução positiva: uma ferramenta capaz de ampliar possibilidades, otimizar processos e transformar vidas. Para outros, são sinônimo de ameaça ao emprego, à privacidade e até à autonomia humana.

Entre esses dois extremos, a idolatria e a demonização, existe um caminho mais sensato e necessário: o do conhecimento. Compreender o que é a IA, como ela funciona e quais são seus impactos reais, é essencial para formar cidadãos críticos, profissionais preparados e educadores conscientes.

Na educação profissional, esse desafio se torna ainda mais urgente. Como preparar nossos estudantes e docentes para lidarem com tecnologias que evoluem tão rapidamente? Como garantir que eles não apenas saibam usar a IA, mas também entendam seus limites, riscos e possibilidades? Como garantir o uso ético e consciente dessa ferramenta?

No Senac-RS, já observamos a IA sendo aplicada de forma prática e positiva. Por exemplo, ao revisar conteúdos e simular situações práticas, como entrevistas de emprego ou atendimento ao cliente, aproximando a teoria da realidade do mercado. E, de forma igualmente importante, docentes têm promovido reflexões críticas sobre os limites da IA, como as chamadas “alucinações”: respostas incorretas ou inventadas, que exigem uma postura ética e consciente frente à tecnologia.

Neste ano, a instituição também deu um passo adiante ao iniciar a primeira turma do curso Técnico em Inteligência Artificial. Diferente das aplicações mencionadas anteriormente, o curso tem como objetivo formar profissionais capazes de criar, aprimorar e implementar modelos de IA.

Os alunos aprendem na prática, desenvolvendo projetos reais com técnicas avançadas e programação. O currículo inclui algoritmos de aprendizado de máquina, redes neurais, processamento de dados e programação em Python.

E, tão importante quanto o domínio técnico, o curso promove uma formação crítica e ética. Os estudantes são incentivados a identificar e corrigir viéses, garantindo que suas soluções tecnológicas sejam responsáveis e alinhadas com os valores humanos.

Assim, a educação técnica se consolida como ponte entre o fascínio e o medo, promovendo o equilíbrio por meio do conhecimento, da prática e da reflexão.

* Jair Borges Ferraz, analista de sistemas especialista em docência para educação profissional e docente do Senac Tech

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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