Por Redação O Sul | 9 de dezembro de 2025
Colorado terminou o Brasileirão em 16º lugar, fora até da Sul-Americana, e calcula perdas milionárias para 2026
Foto: Ricardo Duarte/InternacionalO Inter viveu momentos de tensão na última rodada do Campeonato Brasileiro. Durante 72 minutos, o risco de queda para a Série B esteve presente, mas a equipe conseguiu se manter na elite. Ainda assim, o 16º lugar deixou o clube fora de qualquer competição continental em 2026, incluindo Libertadores e Sul-Americana.
Sem calendário internacional, o Colorado terá dificuldades para atrair reforços e manter o elenco competitivo, já que a ausência nos torneios da Conmebol reduz visibilidade e receitas.
Embora menos dramático do que um rebaixamento, a exclusão das competições continentais representa um duro golpe nas finanças do clube. A estimativa é de que o Inter deixe de receber cerca de R$ 37,4 milhões, valor obtido em 2024 com a participação na fase de grupos e nas oitavas da Libertadores.
Esse montante, somado às dificuldades já enfrentadas, pode aprofundar a crise econômica e comprometer o planejamento para a próxima temporada.
Cotas de TV previstas para 2025
Gauchão: R$ 5 milhões
Copa do Brasil: R$ 10,1 milhões
Brasileirão: R$ 142,9 milhões
Libertadores: R$ 37,4 milhões (não será recebido em 2026)
O cenário preocupa ainda mais quando comparado ao balanço de 2024. Apesar de receitas totais de R$ 621 milhões, impulsionadas por R$ 258 milhões em vendas de atletas, o clube fechou o ano com déficit de R$ 34,5 milhões. O resultado foi diretamente afetado pela enchente de maio, que trouxe custos inesperados.
Para 2025, o orçamento previa R$ 160 milhões em negociações de jogadores até o fim do ano. Até o dia 9 de dezembro, o Inter havia arrecadado R$ 116,6 milhões, restando pouco tempo para atingir a meta.
Sem torneios continentais e com a necessidade de equilibrar as contas, o Inter terá de adotar uma política mais cautelosa no mercado. A prioridade será manter a estabilidade financeira e evitar que o déficit se repita em 2026, mesmo que isso signifique abrir mão de grandes contratações.
