Quarta-feira, 07 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 11 de janeiro de 2016
O Ministério da Justiça concluiu que não houve irregularidade na intimação de Luis Cláudio Lula da Silva, filho caçula do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para prestar depoimento em inquérito da Operação Zelotes. Sob investigação da PF (Polícia Federal), o empresário recebeu o documento às 23h, fora do horário de expediente, em sua residência em São Paulo. O horário em que foi feita a notificação gerou protesto do ex-presidente, que realizou no mesmo dia festa para comemorar seu aniversário de 70 anos.
A avaliação do Ministério da Justiça, que na época pediu esclarecimentos à Polícia Federal, é de que não houve excessos na intimação, uma vez que frequentemente elas são feitas à noite, finais de semanas ou feriados, quando o prazo está próximo do fim.
Para evitar questionamentos semelhantes, o governo federal pretende pedir regulamentação sobre o tema para disciplinar a questão. O ministro José Eduardo Cardozo ainda não definiu, porém, como ela será feita e pretende pedir sugestões à PF.
O filho de Lula passou a ser investigado após a quebra do sigilo bancário da microempresa Marcondes & Mautoni, do lobista Mauro Marcondes Machado, que foi preso pela PF sob a suspeita de integrar esquema de compra de medidas provisórias.
Os registros mostram que a firma do lobista contratou em 2014 a LFT Marketing Esportivo, empresa de Luis Cláudio, por 2,5 milhões de reais. (Folhapress)