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Política Invasão a Brasília: penas de condenados chegam a 17 anos de prisão; 898 acusados já foram responsabilizados

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(Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

Diante da possibilidade de o projeto de lei que anistia os condenados pelo 8 de Janeiro ir a votação na Câmara dos Deputados, as bancadas do PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e do PL, legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, estão unânimes em posicionamentos opostos sobre o tema, conforme um levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo. Porém, o apoio do Centrão e as indefinições em partidos historicamente de esquerda podem pesar a favor de um eventual perdão aos extremistas.

Segundo o Placar da Anistia Estadão, 171 deputados são favoráveis a anistiar os condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Outros 115 parlamentares discordam da proposta e 92 optaram por não responder. A proposta em debate é o Projeto de Lei 2.858/2022, de autoria do deputado Major Vitor Hugo (PL-GO).

Os acusados foram condenados a penas que chegam a 17 anos de prisão. O STF já responsabilizou 898 pessoas, segundo relatório divulgado pelo gabinete do ministro do Supremo Alexandre de Moraes em janeiro. Os processos somam 371 condenações.

O PL de Bolsonaro é o maior da Câmara, com 92 deputados. Na bancada, 70 disseram que apoiam a anistia e sete não quiseram se manifestar. Outros 15 não responderam ao contato do Estadão. Destes 70, 50 acreditam que o benefício deve ser estendido ao ex-presidente e demais denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A maioria do partido (54) também prefere que seja aprovada uma anistia total e sete concordam com uma redução de penas.

Já a sigla de Lula tem a segunda maior bancada, 67 deputados. Entre os petistas, 59 disseram que votam contra a anistia, três não quiseram se posicionar e cinco não responderam ao contato da reportagem.

Partidos que comandam ministérios no governo Lula contam com deputados que apoiam a anistia. O Republicanos, que detém Portos e Aeroportos, tem 16 deputados favoráveis ao perdão e somente um contrário. Os que não responderam somam 12 e 14 não atenderam a reportagem.

Já no MDB, que chefia Planejamento, Cidades e Transportes, 16 deputados apoiam a anistia. Dois disseram que devem votar contra. Outros sete não quiseram se manifestar e 17 não responderam ao contato.

O União Brasil, que comanda as pastas de Turismo, Comunicações e Integração Regional, tem 59 deputados. Procurados, 22 disseram que apoiam a anistia e somente três se disseram contra. Outros 18 não quiseram responder e 16 não deram retorno.

Partido que comanda o Ministério do Esporte, o PP também deve ser decisivo em uma eventual votação. Na sigla, 16 apoiam o perdão e apenas um é contra. Optaram por não responder 14 deputados e 19 não atenderam a reportagem. O PSD, que comanda Pesca, Minas e Energia e Agricultura, tem uma divisão maior: 12 apoiam e seis discordam da anistia. Outros oito não retornaram e 18 preferiram não responder.

No PSB e no PDT, nenhum deputado declarou abertamente que votaria a favor da anistia, mas dos 18 pedetistas preferiram não responder. Já no partido de Geraldo Alckmin, oito disseram que são contra e quatro não quiseram responder. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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