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Brasil Investimentos estrangeiros no Brasil mais que dobram em janeiro e fevereiro

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Também foi proposto um aumento de R$ 200 no auxílio-alimentação dos servidores. (Foto: Fotos Públicas)

Nos dois primeiros meses do ano, os investimentos estrangeiros no Brasil mais que dobraram. O resultado surpreendeu até os analistas de mercado: US$ 10,8 bilhões entraram no Brasil nos primeiros dois meses de 2021. Dinheiro vindo de empresas para financiar investimentos diretos no país – mais que o dobro do registrado no mesmo período de 2020. Foi o melhor primeiro bimestre em investimentos diretos desde 2018. Dinheiro que tem potencial para gerar empregos, porque está associado a projetos de médio e longo prazos.

Em 2019, o investimento estrangeiro direto no Brasil foi de US$ 69 bilhões e despencou em 2020, influenciado pela pandemia, somando US$ 34 bilhões. Para 2021, a previsão do governo é de um ingresso de US$ 60 bilhões. De acordo com o Banco Central, ainda não é possível afirmar que esse aumento dos investimentos no início de 2021 seja uma tendência.

“É um bom resultado, por enquanto, pontual para o mês de fevereiro. A gente já tem algumas indicações de um melhor resultado em março também, mas precisamos esperar ainda para ver se tem uma nova perspectiva de resultados maiores para investimentos diretos nos próximos meses”, afirma o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha.

O cenário de baixa atividade na economia mundial por causa da pandemia também trouxe uma melhora no resultado das transações do Brasil com outros países. O rombo das chamadas contas externas – que é quanto o Brasil gasta e recebe nas trocas com o resto do mundo – recuou 37% e ficou negativo em US$ 9 bilhões. A previsão é que, ao longo do ano, haja uma virada e o Brasil registre um saldo positivo de US$ 2 bilhões – o primeiro desde 2007.

Nessa conta entram as exportações e importações, remessas de lucros das empresas, viagens internacionais. Os gastos dos brasileiros no exterior, por exemplo, fecharam o primeiro bimestre com queda de mais de 76%.

O economista Roberto Padovani explica que as transações do Brasil com o resto do mundo estão ficando mais equilibradas: “Uma parte da história é porque as exportações do Brasil estão indo muito bem, o agronegócio está vivendo um momento muito raro, que é essa combinação de preços internacionais de matérias primas favoráveis, dólar alto e produção recorde. Então, isso é uma boa notícia. O agronegócio, as exportações de matérias primas continuam indo muito bem”.

E que já é possível notar uma melhora no ambiente global: “Você tem uma retomada internacional importante, crescimento nos EUA, na China, preço de commodities para cima, muito dinheiro circulando. Isso tudo favorece a busca por investimentos. O Brasil ainda tem muitas incertezas, a gente está atravessando um momento difícil, mas tudo sugere que superada a questão da pandemia, o Brasil possa voltar a receber esses recursos”, afirma Padovani.

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