Sábado, 10 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 27 de fevereiro de 2021
O ministro da saúde de Israel, Yuli Edelstein, afirmou que o país já aplicou a vacina contra o coronavírus em 50% da população, segundo a agência de notícias Reuters. Desses, 35% já receberam também a segunda dose.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pretende vacinar todos os israelenses acima de 16 anos até o final de março, quando concorre à reeleição. Ele diz que isto permitiria uma reabertura pós-pandemia do país em abril.
Em fevereiro, o governo começou a distribuir para os que já foram vacinados o selo “tav yarok”, um adesivo com um código de barras que comprova que a pessoa recebeu as duas doses da vacina contra a Covid-19 há pelo menos uma semana.
Apesar de ser o recordista de vacinação no mundo, o Ministério da Saúde está preocupado com a diminuição da procura da população pela vacina. Por isso, a pasta está limitando o acesso a alguns locais de lazer que reabriram para pessoas que apresentam o selo vacinal tav yarok.
“Nosso objetivo é continuar vacinando toda a nossa população acima de 16 anos, para que uma grande parcela seja atendida e possamos recuperar nossos hábitos”, disse o diretor-geral do Ministério da Saúde, Hezi Levi.
O risco de contaminação pela Covid-19 diminuiu em 95,8% para as pessoas que receberam ambas as doses, segundo a agência RFI.
A campanha de vacinação contra a Covid-19 em Israel começou ainda no ano passado, em 19 de dezembro. O país conta com uma população de 9,3 milhões de habitantes e mais de 4,6 milhões já receberam pelo menos uma dose da vacina.
Os palestinos de Jerusalém Oriental também foram incluídos na campanha e estão contabilizados nessa conta, já os palestinos que vivem nas regiões da Cisjordânia e da Faixa de Gaza não foram incluídos pelo governo israelense.
Passaporte da vacina
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, antecipou na quinta-feira (25) que os países-membros da União Europeia (UE) colocarão em prática um passaporte de vacinação “para o verão” no Hemisfério Norte (entre junho e setembro), para “possibilitar” viagens dentro do bloco europeu.
Em entrevista coletiva, ao término da reunião virtual entre líderes da UE, a chefe de governo explicou que todos os parceiros concordaram com o desenvolvimento de um sistema que permita compatibilizar os diferentes passaportes de vacinação contra a covid-19 que os membros do bloco estão elaborando.
A Comissão Europeia (CE) tem agora três meses para definir as condições técnicas desse sistema. Os líderes acreditam que o mecanismo estará operando “nos próximos meses” e “para o verão”, segundo a chanceler alemã.
Merkel advertiu ainda que as mutações do coronavírus Sars-CoV-2 (causador da covid-19) podem exigir vacinações anuais para que a pandemia seja controlada. “Em razão das mutações, talvez tenhamos de ficar muitos anos na situação de ter de vacinar uma vez e outra (contra o coronavírus), como fazemos com a gripe”, disse ela.
Em um comunicado divulgado mais cedo, os líderes defenderam a continuidade de “restrições drásticas” adotadas para enfrentar as variantes do coronavírus. “A situação epidemiológica ainda é séria e as novas variantes representam desafios adicionais. Por isso, devemos manter restrições drásticas, enquanto aumentamos os esforços para acelerar a provisão de vacinas”, destacaram os líderes na declaração.