Por Luís Eduardo Souza Fraga | 4 de dezembro de 2025
Evento reúne artistas nacionais e internacionais entre 5 e 7 de dezembro, com Renato Borghetti como anfitrião e a Fábrica de Gaiteiros celebrando a cultura do Rio Grande
Foto: Divulgação/Lucas RosaEsta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O gaúcho é conhecido mundialmente por suas características culturais, sociais e artísticas muito peculiares, entre elas está o apego e o amor por suas tradições, na cultura gaúcha um icônico instrumento musical, a gaita, em suas mais variadas versões destaca-se, como exemplo, a gaita piano e a gaita botoneira ou gaita de botões, além de tantas outras versões do instrumento.
Não há gaúcho que não goste da gaita e do seu som tão particular, também acredito não há quem não associe o instrumento a nossa cultura gaúcha. O gaúcho como personagem histórico, é muito vinculado a gaita, principalmente por pessoas de outros estados brasileiros e, principalmente, de outros países.
Nos dias 05, 06 e 07 de dezembro de 2025, Barra do Ribeiro, considerada pelos poetas como a namorada do Guaíba, um município privilegiado por sua natureza exuberante, também conhecida como a “Porteira da Lagoa”, pois também é banhada pela Laguna dos Patos, sediará o “IV Festival Internacional da Gaita”, organizado pela “Fábrica de Gaiteiros”, onde um grande número de artistas estarão no palco, nos três dias do evento, nomes famosos da gaita, nacionais e internacionais, desfilarão sua arte e seu talento em nossa cidade.
O anfitrião do festival e maior nome da música gaúcha, Renato Borghetti, receberá a todos com o carinho e a simpatia de sempre, será um evento gigantesco que colocará Barra do Ribeiro nas mais variadas mídias do cenário nacional e internacional.
O título de “Terra da Fábrica de Gaiteiros”, que Barra do Ribeiro possui, por força de lei estadual, é muito apropriado para um município que respira cultura e gauchismo e ama a gaita como seu instrumento musical preferido.
Além do festival, quem visitar Barra do Ribeiro também poderá conhecer o prédio e as instalações da “Fábrica de Gaiteiros”, que foi a primeira instituição criada por Renato Borguetti, hoje existem várias outras espalhadas pelo Rio Grande, em outros estados e até fora do país.
A Fábrica de Gaiteiros de Barra do Ribeiro está sediada em um prédio histórico, a beira do Lago Guaíba, possui uma área de fabricação das gaitas, biblioteca, exposição permanente de arte e fotografias, auditório climatizado com tela de cinema e bar com palco, uma verdadeira casa de cultura, também todo o espaço interno e externo, possui acessibilidade.
Borguettinho criou a Fábrica de Gaiteiros porque ousou sonhar, sonhar em dar oportunidade as crianças e jovens para desenvolver sua cidadania, através da arte e da cultura ao participar da experiência de um projeto cultural único e importantíssimo para sua formação social e cultural. Por certo os jovens que passarem pela Fábrica de Gaiteiros, ao final do projeto, sairão com uma formação social que fará a diferença em suas vidas, além daqueles que seguirão a vida artística.
Renato Borghetti e a Fábrica de Gaiteiros são o nosso maior orgulho, pois, por onde passa e realiza suas apresentações artísticas, Borghettinho, como é mais conhecido, leva o nome de Barra do Ribeiro, projetando nossa cidade no cenário cultural e turístico a nível mundial, sim, mundial, pois Renato Borghetti é um artista que há muito rompeu as fronteiras do Rio Grande e do Brasil, sendo conhecido em toda a América Latina, América do Norte e na Europa, onde todos os anos realiza turnês com seu grupo e sua gaita ponto.
Com toda essa projeção artística, os inúmeros artistas que estarão presentes e a abertura oficial com a “Orquestra da Ospa, Renato Borghetti fará do “IV Festival Internacional da Gaita”, um evento inesquecível.
Venha prestigiar!
*Professor Luís Eduardo Souza Fraga – Historiador e Escritor
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
