Terça-feira, 16 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 18 de outubro de 2018
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, disse no fim da tarde desta quinta-feira (18) que não vai a debates marcados para o segundo turno das eleições. A informação foi reforçada pelo presidente do PSL, Gustavo Bebianno.
Os dois deram entrevistas após o candidato passar por uma reavaliação médica, para ver como está a recuperação após a facada que levou durante ato de campanha em Juiz de Fora, em 6 de setembro. Pela manhã, os médicos Antonio Luiz Macedo e Leandro Echenique disseram em mensagem que o comparecimento de Bolsonaro a debates dependia dele. Ou seja, do ponto de vista clínico, o candidato estaria liberado.
“Segundo fui informado tenho restrições, eu poderia me submeter a uma aventura, de participar de um debate, de duas ou três horas, mas poderia ter uma consequência péssima para minha saúde. Então, levando-se em conta a restrição, levando-se em conta a minha saúde e a gravidade do que ocorreu, a tendência minha é não participar do debate”, disse Bolsonaro antes de confirmar que a decisão dele e de familiares é a de que ele não participe.
Bebianno reforçou a ausência de Bolsonaro nos debates com o candidato do PT, Fernando Haddad.
“Essa situação da colostomia é muito complicada e impede que ele seja submetido a estresse. Ele não tem obrigação de comparecer. Não vai comparecer”, afirmou o presidente do PSL.
De acordo com Bebianno, a intenção é também não fazer campanha na rua.
“Ele continua com a colostomia do lado direito do seu abdômen. Quando é feita do seu lado esquerdo, o paciente tem um controle do seu fluxo digestivo, ao passo que do lado direito, não. Como não há esse controle aquela bolsinha pode se encher rapidamente, pode haver um acidente. Pode estourar, como já aconteceu, então, apesar da melhora que ele vem tendo o seu estado é de desconforto”, explicou.
Dono da Havan nega compra de mensagens de WhatsApp
Em transmissão ao vivo em seus perfis nas redes sociais, o empresário Luciano Hang, dono da Havan, refutou reportagem do jornal Folha de S. Paulo e disse que não comprou pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp. A reportagem, publicada nesta quinta-feira (18), apurou que cada contrato chega a R$ 12 milhões e, entre as empresas compradoras, está a Havan. Os contratos são para disparos de centenas de milhões de mensagens.
Em sua transmissão, Hang chamou a reportagem de “mentira”, “fake news” e afirmou que processará o jornal.
Trajado com vestes coloridas de temática náutica e carregando um bote de plástico amarelo, Hang apresentou-se no vídeo como o “comandante Haddad” do “PTitanic”. Em suas aparições públicas, o empresário catarinense coloca-se como antipetista e como apoiador de Jair Bolsonaro (PSL).
O empresário afirmou em vídeo que ele compartilha conteúdo a favor do presidenciável a partir do seu celular pessoal e que não paga para que suas mensagens sejam impulsionadas.