Segunda-feira, 05 de maio de 2025
Por Flavio Pereira | 8 de setembro de 2021
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Diante da articulação que acontece nos bastidores do TSE para cassar seu mandato, o presidente Jair Bolsonaro deu ontem, dia 7 de Setembro, uma dura resposta, ao falar para a multidão na avenida Paulista: “àqueles que querem me tornar inelegível em Brasília: só Deus me tira de lá. Só vou sair preso, morto ou com a vitória. Dizer aos canalhas que eu nunca serei preso. A minha vida pertence a Deus, mas a vitória pertence a todos nós”.
Ousadia do STF e omissão do Senado: causas da crise institucional
Há sem dúvida uma crise institucional criada no País, pela intromissão do STF em outros poderes e pela omissão do Senado Federal. O presidente prometeu ainda,determinar a soltura de todos os “presos políticos”, se referindo a aliados, como o ex-deputado federal e presidente nacional do PTB Roberto Jefferson, que foram presos no âmbito de inquéritos de legalidade duvidosa abertos no STF e no Tribunal Superior Eleitoral.
Ninguém segura o Alexandre
Incontrolável, o ministro Alexandre de Moraes mandou ontem deter o americano ex-braço direito de Donald Trump em Brasília. Jason Miller estava no aeroporto JK, se preparando para voltar para os Estados Unidos quando foi abordado pela Polícia Federal a mando de Moraes. A embaixada dos Estados Unidos pediu informações ao STF.
O golpe continua sendo costurado no TSE
A narrativa, que recebeu a adesão dos tucanos, hoje aliados do PT e da esquerda, continua: o Globo anuncia que agora, “investigado pelo STF e pelo TSE, presidente participa de atos com milhares na Avenida Paulista, diz que não cumprirá decisões judiciais do ministro, e ameaça: Ou Moraes ‘se enquadra ou pede para sair’. Alexandre de Moraes assumirá a presidência do TSE na virada do ano. O objetivo desta corrente do Consórcio de Mídia e aliados nos tribunais superiores e nos partidos de esquerda, é precipitar o impeachment de Bolsonaro e do seu vice Mourão, usando a via mais fácil da justiça eleitoral, por uma simples razão: o processo de impeachment pela via legislativa não tem ambiente político. Traduza-se: Bolsonaro ainda tem forte apoio no Congresso.
Para a CPI da Covid, ter opinião agora é crime
A CPI da Covid, comandada por notórios donos de prontuários criminais com carteira de Senador, como Omar Aziz, Renan Calheiros, Randolfe e o inesquecível “vampiro” Humberto Costa, empolgou-se com a ideia de que a Constituição tornou-se letra morta, e que podem prender ou investigar alguém por crime de opinião. É o que acontece com o ex-ministro, o médico e deputado Osmar Terra, que comenta:
“Vocês não leram errado! CPI de Renan Calheiros resolveu me colocar como “investigado”. E não é por corrupção! É POR OPINIÃO!! Isso mesmo. Por ter opinião sobre condução da pandemia, que contraria narrativa da CPI! É um absurdo inédito: Deputado “investigado”por ter opinião! Beira o ridículo”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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