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Brasil “Jamais afirmei que Bolsonaro me disse para atacar quem quer que seja. Não sou ventríloquo de ninguém”, disse o deputado Marco Feliciano

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O deputado Marco Feliciano disse ser contra a liberação dos jogos de azar. (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

Depois de Jair Bolsonaro pedir desculpas ao STF (Supremo Tribunal Federal) pelo vídeo das hienas, Marco Feliciano, que também postou ataques ao STF, na figura do decano Celso de Mello, entrou em contato para desvincular suas ações das de Bolsonaro.

“Quem atacou (o decano Celso de Mello) fui eu e não o presidente”, disse Feliciano à revista Veja. “Jamais afirmei que o presidente Bolsonaro me disse para atacar quem quer que seja. Sou deputado federal em terceiro mandato e tenho opinião própria. Não sou ventríloquo de ninguém.”

Mais cedo, o Radar, da Veja, publicou nota mostrando que Bolsonaro se valia de Feliciano, seu braço-direito — integrando a comitiva presidencial, inclusive –, no contra-ataque ao STF, depois da carta de Celso de Mello criticando o ato presidencial.

“O atrevimento de Celso de Mello não tem limites. Há 30 anos como ministro do STF ajudou a construir um Judiciário que legisla, rasga a Constituição e a separação dos poderes. E que quer soltar todo  mundo que a Lava Jato prendeu. E ainda quer dar lição de moral no presidente da República Jair Bolsonaro?”, escreveu Feliciano.

Vídeo

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta terça-feira (29), que foi um “erro” publicar em uma rede social um vídeo que o compara a um leão sendo perseguido por hienas. “Me desculpo publicamente ao STF, a quem porventura ficou ofendido”, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo, durante viagem à Arábia Saudita.

No vídeo, o leão, identificado como Bolsonaro, é acuado por hienas com símbolos que representam instituições vistas como rivais. Por exemplo: partidos políticos (PT, PSDB, PDT, PSL), o STF, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a Ordem dos Advogados do Brasil e veículos de imprensa.

Em seguida, surge outro leão, descrito como “conservador patriota”, que expulsa as hienas. Aparece a seguinte mensagem: “Vamos apoiar o nosso presidente até o fim!! E não atacá-lo! Já tem a oposição para fazer isso”. Os leões se cumprimentam, e surge a imagem de Bolsonaro, uma bandeira do Brasil e a voz do presidente repetindo seu slogan: “Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”.

Postado na segunda (28), o vídeo foi excluído das redes sociais de Bolsonaro, mas segue sendo compartilhado por outros perfis. Nesta terça, a hashtag #hienasdetoga é uma das mais comentadas no Twitter.

“Me desculpo publicamente ao STF, a quem por ventura ficou ofendido. Foi uma injustiça, sim, corrigimos e vamos publicar uma matéria que leva para esse lado das desculpas. Erramos e haverá retratação”, disse o presidente.

O presidente afirmou ao jornal que orientou sua equipe a evitar este tipo de conteúdo. “O vídeo não é meu, esse vídeo apareceu, foi dada uma olhada e ninguém percebeu com atenção que tinham alguns símbolos que apareciam por frações de segundos. Depois, percebemos que estávamos sendo injustos, retiramos e falei que o foco [nas redes sociais] são as nossas viagens.”

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