Por Redação O Sul | 17 de setembro de 2015
O Japão ativou nessa quinta-feira (17) o alerta amarelo de tsunami para toda a costa Leste devido às ondas geradas pelo terremoto de 8,3 graus na escala Richter que atingiu o Chile na quarta-feira (16) e a Agência Meteorológica japonesa já confirmou altas da maré em alguns pontos do Nordeste do país.
O centro meteorológico ativou de madrugada (pelo horário local) o alerta amarelo, o primeiro das três categorias de advertência que indica a possível chegada de ondas de até um metro de altura. O alerta afeta todas a costa Leste do arquipélago, assim como os litorais oeste de Aomori, no Norte do país, e Kagoshima, no Sudoeste.
A Agência Meteorológica do Japão confirmou uma onda de 30 centímetros no porto de Kuji, em Iwate, no Nordeste, e altas de 10 centímetros em localidades próximas.
O Nordeste do Japão foi devastado no dia 11 de março de 2011 pelo tsunami causado por um terremoto de 9 graus na escala aberta de Richter.
No Chile, o alerta de tsunami que havia sido emitido para todo o país foi cancelado na manhã dessa quinta-feira pelo Escritório Nacional de Emergência do Chile, vinculado ao Ministério do Interior e de Segurança Pública. O alerta tinha sido mantido na madrugada apenas nas regiões do Atacama e de Coquimbo, mais próximas ao epicentro.
O tremor registrado no Chile deixou 11 mortos, nove feridos e 610 afetados, além de causar danos em centenas de imóveis, segundo fontes oficiais chilenas. O terremoto também gerou um tsunami de 4,5 metros no litoral do país.
As autoridades locais determinaram a evacuação das áreas litorâneas, enquanto imagens de televisão mostravam sirenes de alerta ativadas. O terremoto de 2010, que deixou centenas de mortos no Chile, foi de 8,8 graus na escala Richter.
Segundo a presidente Michelle Bachelet, todos os hospitais do país estão funcionando. “As medidas foram tomadas de maneira oportuna, e houve uma retirada das pessoas bastante rápida”, afirmou.
Ela viajou nessa quinta-feira para a zona mais afetada, após uma reunião de emergência no palácio presidencial em Santiago, e visitou famílias afetadas pela destruição do tremor. (AG)
