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Esporte Jogos Olímpicos: custos elevados e avanço do coronavírus deixam japoneses inseguros

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Reunião do Conselho Executivo do COI na Casa Olímpica.

Foto: Greg Martin / IOC/Fotos Públicas
Reunião do Conselho Executivo do COI na Casa Olímpica. (Foto: Greg Martin / IOC/Fotos Públicas)

Os moradores do Japão estão divididos entre o receio e o apoio aos Jogos Olímpicos do próximo ano, que devem ser muito mais caros do que o esperado, além de um recente aumento nos casos de coronavírus.

Em um anúncio na sexta-feira (4), os organizadores disseram que os Jogos adiados custarão um adicional de 294 bilhões de ienes (US$ 2,8 bilhões), com a conta a ser compartilhada pelo comitê organizador de Tóquio 2020, o governo japonês e o governo metropolitano de Tóquio.

No total, o governo de Tóquio e o governo nacional e, por sua vez, o contribuinte japonês, devem pagar 191 bilhões de ienes para cobrir os custos de adiamento e uma série de medidas contra a Covid-19.

Apesar de o orçamento total dos Jogos provavelmente atingir 1,63 trilhão de ienes, alguns moradores japoneses tirando fotos perto do recém-construído Estádio Nacional nesta segunda-feira (7) disseram acreditar que pode ser um preço que vale a pena pagar.

Com mais de 15.000 atletas de todo o mundo indo a Tóquio para os Jogos, há temores de que a chegada possa causar um aumento nos casos de Covid-19.

Em novembro o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, expressou a confiança de que os Jogos de Tóquio serão realizados com sucesso no ano que vem, permitindo até a presença da plateia, enquanto o mundo lida com um aumento acentuado de infecções pelo coronavírus. Nesta segunda-feira (7), ele se reuniu com o Conselho Executivo do COI na Casa Olímpica, na Suíça.

COI oficializa estreia do breakdance em 2024

O Comitê Olímpico Internacional confirmou nesta segunda-feira (7) a inclusão do breaking (ou breakdance) na Olimpíada de Paris (França), em 2024. A modalidade será disputada pela primeira vez e é uma das quatro adicionais às 28 tradicionais – as outras adicionais três são surfe, skate e escalada, que já integram o programa de Tóquio (Japão) 2021.

“De alguns anos para cá, o breaking vem evoluindo muito. Desde dançarinos que praticam e se dedicam muito até a galera que organiza eventos e workshops, além das empresas que investem. Isso pode melhorar ainda mais, agora, com a entrada nos Jogos”, comentou Pelezinho, um dos principais nomes brasileiros da modalidade, em comunicado à imprensa.

“As pessoas que não têm total conhecimento do que é a dança terão acesso a mais informações sobre o estilo e os movimentos. A visibilidade vai agregar em muitas coisas no futuro. O Brasil tem muita chance de medalhas, mas vai depender de como será formado o comitê e o sistema de disputas”, completou o b-boy – como são conhecidos os praticantes de breaking.

Outra novidade anunciada é a distribuição igualitária de vagas entre homens e mulheres nos Jogos de Paris, que será inédita. Em Tóquio, a participação feminina será de 48,8%. Na última Olimpíada, a Rio 2016, foi de 45,6%. Ainda segundo o COI, a edição francesa terá 22 eventos mistos contra 18 na capital japonesa.

O Comitê também confirmou que haverá redução no número de disputas (339 para 329) e de atletas (11.092 para 10.500) em Paris, na comparação com 2021. O levantamento de peso foi o mais impactado, com quatro eventos e 76 vagas a menos que em Tóquio. Em nota, o COI explicou que a mudança foi tomada com base no “forte receio quanto à governança da Federação Internacional [IWF, sigla em inglês] e o histórico de doping no esporte”. A entidade também informou que o próprio futuro da modalidade nos Jogos “continua a ser objetivo de constante revisão”.

“Com esse programa, estamos deixando a Olimpíada de Paris adequada ao mundo pós-pandemia do novo coronavírus. Estamos reduzindo os custos e a complexidade de se sediar os Jogos”, declarou Thomas Bach, em entrevista coletiva nesta segunda. “Há também um forte destaque à juventude”, emendou o dirigente em referência ao breakdance, apresentado na edição de 2018 dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires (Argentina).

Boxe, atletismo, vela, tiro esportivo e canoagem são outras modalidades com mudanças. Na vela, por exemplo, serão incluídas disputas mistas do kitesurfe e da classe 470. A canoagem slalom ganhou dois eventos da categoria extreme – na qual a brasileira Ana Sátila foi campeã mundial em 2018. Eles substituirão duas provas que pertenciam ao programa da canoagem velocidade.

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https://www.osul.com.br/jogos-olimpicos-custos-elevados-e-avanco-da-covid-19-deixam-japoneses-inseguros/ Jogos Olímpicos: custos elevados e avanço do coronavírus deixam japoneses inseguros 2020-12-07
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