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Brasil Jornalista que colocou bomba em caminhão trabalhava com a ministra Damares

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Wellington Macedo ao lado de Damares Alves, ex-ministra e hoje senadora eleita. (Foto: Reprodução)

O jornalista Wellington Macedo de Souza, que foi transformado em réu pela Justiça por tentar explodir uma bomba no aeroporto de Brasília na véspera do natal, foi assessor no antigo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, na gestão da senadora eleita Damares Alves (PR-DF). Ele teria sido responsável por dirigir o carro que tentou levar o explosivo para o aeroporto de Brasília e sua presença no local foi confirmada pelo rastreamento da tornozeleira eletrônica que usava no dia do atentado. Ele está foragido.

Moradores de Sobra (CE), ele ocupou o cargo de assessor da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do ministério da Mulher , Família e Direitos Humanos entre fevereiro e outubro de 2019, quando Damares ocupava a pasta.

Candidato a deputado federal pelo PTB nas últimas eleições, ele já havia sido preso em setembro de 2021, acusado de articular e financiar um ato no dia 7 de Setembro com pedidos de intervenção militar. Na época, ele alegou que estava apenas fazendo coberturas dos eventos de forma independente. Em outubro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura de Macedo, que passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.

No dia 12 de dezembro deste ano, o ex-assessor foi visto junto aos extremistas que tentaram invadir a sede da Polícia Federal em Brasília e que incendiaram carros e ônibus na capital federal. No dia 24 de dezembro, segundo a ação penal já aceita pela 8ª Vara Criminal de Brasília, Wellington Macedo e Alan Diego dos Santos foram até o aeroporto e deixaram uma bomba em um caminhão-tanque com combustível de aviação. O material havia sido preparado por outro réu, George Washington de Oliveira Souza, este já preso pela Polícia Civil do Distrito Federal, e que confessou o crime.

Damares

A senadora eleita e ex-ministra Damares Alves (Republicanos) negou qualquer ligação com Wellington Macedo de Souza. Em suas redes sociais, porém, confirmou que ele “prestou serviços no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, entre janeiro e outubro de 2019, quando foi exonerado do cargo”.

“O referido jornalista não era meu assessor direto. Trabalhou na área de comunicação da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente que, inclusive, funcionava em prédio diferente do Gabinete Ministerial. Repudio todas as tentativas levianas de associar minha imagem às ações dele e/ou do grupo ao qual faz parte. Que todos as denúncias sejam devidamente apuradas e que os culpados por atos ilegais sejam processados e julgados, nos termos da lei”, afirmou Damares.

Ela completou que sempre foi “defensora da democracia”. “Condeno atos de vandalismo, depredação do patrimônio público e de violência que coloque em risco a vida humana ou a sua integridade física”, afirmou.

Entenda o caso

Na véspera do Natal, as forças de segurança de Brasília foram acionadas após uma bomba ter sido encontrada por um motorista de um caminhão nas imediações do Aeroporto de Brasília. O explosivo não causou uma tragédia por erros técnicos na construção do explosivo.

As investigações apontam que são três os responsáveis pelo atentado, além de Wellington Macedo. São eles Alan Diego dos Santos Rodrigues, 32, e George Washington de Oliveira Sousa, 54. Até agora, apenas George Washington foi preso.

O Ministério Público pediu que a investigação fosse remetida à Justiça Federal. A Polícia Federal está em busca dos dois foragidos.

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https://www.osul.com.br/jornalista-que-colocou-bomba-em-caminhao-trabalhava-com-a-ministra-damares/ Jornalista que colocou bomba em caminhão trabalhava com a ministra Damares 2023-01-16
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