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Brasil Jornalistas estrangeiros tentam entender as eleições no Brasil

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Processo eleitoral brasileiro chama a atenção da imprensa internacional. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O complexo processo eleitoral brasileiro e as eventuais surpresas nos resultados chamam a atenção da imprensa internacional. Os olhos estão voltados para o Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro – centros político, econômico, turístico e cultural do País. Apenas na capital federal 760 jornalistas se credenciaram para acompanhar as apurações, dos quais 25 são estrangeiros.

Não é simples para os estrangeiros compreender como 147,3 milhões de eleitores votam eletronicamente para escolher presidente da República, governador, dois senadores, um deputado federal e um estadual ou distrital, no caso do Distrito Federal.

Paralelamente, os jornalistas estrangeiros tentam compreender o perfil e o estilo daqueles apontados como prováveis eleitos. Apesar de o foco ser a disputa para o Palácio do Planalto, chamam a atenção candidatos que disputaram e chegaram a ocupar a Presidência da República, no passado, e agora tentam o Legislativo.

Na imprensa internacional o destaque é para a polarização das eleições presidenciais, ressaltando o que as pesquisas de intenções de votos mostraram nos últimos dias indicando os candidatos Jair Bolsonaro (PSL), na liderança, seguido por Fernando Haddad (PT), depois Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB).

Autoridades destacam tranquilidade

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann; a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e a advogada-geral da União, Grace Mendonça, visitaram na tarde de domingo (7) o CICCN (Centro Integrado de Comando e Controle Nacional), onde as ações de segurança pública de vários órgãos são monitoradas, como parte da Operação Eleições 2018. Os três destacaram a tranquilidade das eleições.

Participam do centro forças policiais e de segurança pública estaduais e do Distrito Federal, além da PF (Polícia Federal), Forças Armadas, Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

“Estamos assistindo a um processo absolutamente seguro”, disse Jungmann ao apresentar à procuradora-geral e à advogada-geral o sistema integrado que permite o monitoramento em tempo real, a partir de Brasília, das ações deflagradas pelas forças seguranças em todo o País. “Esta integração entre os órgãos e instituições é muito importante. Nossa democracia vai muitíssimo bem”, acrescentou Grace Mendonça, lembrando que 300 advogados públicos foram destacados para, em forma de plantão, atuar de forma mais célere no caso de necessidade de ações durante o pleito.

Raquel Dodge também destacou que “as instituições estão funcionando e as eleições estão transcorrendo normalmente” para, em seguida, destacar a importância do combate à disseminação de informações falsas, as chamadas fake news, pelas redes sociais. “Qualquer autoridade pública que observar que isso está acontecendo em alguma parte do País pode registrar e dar início à ação contra a falsidade com o propósito de influir na vontade do eleitor”, disse a procuradora-geral. “Este é um crime com o qual não estamos acostumados a lidar e não podemos ficar na dependência de que apenas os cidadãos o denunciem à delegacia. Isso faz parte da nossa tarefa de garantir segurança. Não podemos deixar que isso cresça como uma bola de neve”.

Concordando com Dodge, o ministro Raul Jungmann pediu aos responsáveis estaduais que atuem para coibir e, se possível, identificar os responsáveis por veicular informações falsas, como a de que pessoas armadas estariam coagindo eleitores em locais de votação.

tags: Brasil

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https://www.osul.com.br/jornalistas-estrangeiros-tentam-entender-as-eleicoes-no-brasil/ Jornalistas estrangeiros tentam entender as eleições no Brasil 2018-10-07
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