Sexta-feira, 02 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 24 de junho de 2015
Dois anos depois do ataque à Maratona de Boston, o juiz sentenciou formalmente “à morte por execução” Dzhokhar Tsarnaev, o jovem de 21 anos que, ao lado do irmão Tamerlan, detonou bombas na linha de chegada da Maratona de Boston, matando quatro pessoas, ferindo 264 e trazendo de volta aos Estados Unidos o medo de ataques terroristas em território nacional. A sentença veio ao final de uma audiência em que Dzhokhar rompeu o silêncio e pediu perdão às famílias das vítimas.
Na presença dos parentes dos mortos e de pessoas atingidas pela explosão ocorrida em 2013, ele levantou a mão e disse: “Gostaria de começar em nome de Alá. Este é o mês sagrado do Ramadã, um mês durante o qual os corações mudam”, declarou, chorando. “Sinto pelas vidas que tirei, pelo sofrimento que causei e pelos danos que produzi, danos irreparáveis.”
Essa foi a primeira vez que Dzhokhar, que não depôs em sua própria defesa, se pronunciou no julgamento. O jovem de origem chechena assumiu o ataque e disse que somente após o atentado ficou conhecendo os rostos e os nomes das vítimas. Ele falou após cerca de 20 pessoas, entre parentes e vítimas, se manifestarem.
Do lado de fora, manifestantes protestavam contra a pena de morte. (AG)