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Por Redação O Sul | 6 de junho de 2019
Começou na manhã desta quinta-feira (6) o julgamento dos acusados de matar Ilza Lima Duarte, de 77 anos, em 2008. Os réus Paulo Giovani Lemos da Silva, Pablo Miguel Scher e Andreia da Rosa foram denunciados por homicídio qualificado e fraude processual.
De acordo com a promotoria de Justiça, Ilza foi morta por estrangulamento. Os acusados simularam que a idosa havia morrido de forma natural durante o café da amanhã. Ela morava em um apartamento no Centro Histórico de Porto Alegre. A polícia havia registrado a morte como natural, porém o laudo da necropsia constatou a morte como violenta.
No testamento, Ilza deixou cinco imoveis para um casal de vizinhos, Maria Fernanda Correa Homrich e Roberto Petry Homrich, os dois também foram acusados e deverão ir a júri. Ainda é preciso um julgamento de recurso da defesa no Superior Tribunal Federal (STF). Segundo a investigação, o casal teria pago Pablo Miguel e Paulo, que era porteiro do edifício onde Ilza morava, para que matassem a idosa.
Em 2008, Pablo Miguel confessou ser um dos autores do crime e revelou quem também havia participado da elaboração e execução do assassinato. Sua esposa, Andreia, foi quem lavou as roupas da vitima que estavam sujas de sangue. Ela também havia limpado o apartamento após o crime.
Os acusados alteraram a cena do crime colocando Ilza na cama e simulando que ela estivesse tomando café. Colocaram um pedaço de pão em sua mão e café do lado.
.Pablo, que tinha a chave do apartamento, foi quem comunicou a polícia e registrou a ocorrência. Porém, antes, ele retirou a pedido de Maria Fernanda os documentos da idosa do apartamento. Ela pressionava a idosa para que repassasse seus bens para o casal.