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Brasil Justiça autoriza o bloqueio de 196 milhões de reais de Sérgio Cabral e Eike Batista

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Eike Batista (E) e Sérgio Cabral. O pedido foi feito pela PGE (Procuradoria-Geral do Estado) do Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução)

A Justiça do Rio de Janeiro autorizou o bloqueio de cerca de R$ 196 milhões do ex-governador Sérgio Cabral, do empresário Eike Batista, de empresas de Eike e de outras pessoas. O pedido foi feito pela PGE (Procuradoria-Geral do Estado) do Rio, em uma ação de improbidade administrativa, que busca reaver recursos públicos desviados em um esquema de corrupção, pelo qual os dois são investigados.

A 4ª Vara de Fazenda Pública Estadual autorizou o bloqueio de R$ 192,6 milhões de Cabral, Eike, Flavio Godinho, Wilson Carlos e da Centennial Asset Mining Fund por causa do pagamento de US$ 16,5 milhões feitos no exterior, entre 2011 e 2013. Os valores foram pagos, segundo a PGE, por um contrato fictício de intermediação na aquisição de uma mina entre uma empresa de Eike e uma offshore de fachada, que seria de Sérgio Cabral.

Também foi autorizado outro bloqueio, de R$ 3 milhões, de Cabral, Eike, Adriana Ancelmo (mulher de Cabral), Flavio Godinho e EBX Holding Ltda, por causa de um contrato fictício celebrado entre as empresas de Eike e o escritório de Adriana Ancelmo, no valor de R$ 1 milhão. Em nota, a defesa de Cabral informou que o ex-governador “está à disposição das autoridades para esclarecer qualquer assunto relacionado ao seu governo, como reparar eventuais danos”.

Já o advogado Fernando Martins, que defende Eike Batista, considera que “a referida ação de improbidade é mais uma aberração jurídica sofrida pelo seu cliente, especialmente porque tem origem em fatos que comprovadamente não existiram e que, com certeza, serão sepultados no julgamento de segunda instância”.

Desculpas

Preso desde novembro de 2016 e condenado a 198 anos e seis meses de prisão em processos derivados da Operação Lava-Jato, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) pediu, em abril deste ano, desculpas por ter participado de esquemas de corrupção e citou ao menos seis políticos durante depoimento. “A fronteira entre o legítimo e o ilegítimo vai se perdendo, você vai fragilizando os seus conceitos éticos, de regras e princípios”, afirmou ele.

Cabral foi questionado pelo juiz Marcelo Bretas quanto ao porquê de seguir recebendo propina, mesmo depois de já ter recebido mais de R$ 100 milhões em valores indevidos, e disse que era uma questão de “amor ao poder”. “Tem pessoas que falam comigo: ‘você poderia ter sido presidente do Brasil, poderia ter dado mais colaboração ao Brasil’. Poderia se eu não tivesse errado.”

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https://www.osul.com.br/justica-autoriza-o-bloqueio-de-196-milhoes-de-reais-de-sergio-cabral-e-eike-batista/ Justiça autoriza o bloqueio de 196 milhões de reais de Sérgio Cabral e Eike Batista 2019-05-15
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