Segunda-feira, 05 de maio de 2025

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Justiça britânica autoriza a morte de um bebê porque o menino é paciente terminal, mas os pais são contra

Compartilhe esta notícia:

Caso de bebê é polêmico. (Foto: Reprodução)

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o Vaticano declararam apoio a Charlie Gard, um bebê britânico de 11 meses que, por ordem da Justiça britânica, deve ter os equipamentos que o mantêm vivo desligados apesar de seus pais serem contra esta decisão.

Em um canal oficial, o papa Francisco escreveu que “defender a vida humana, sobretudo quando ferida por doença, é um dever de amor que Deus confia a todos”.

O Hospital Menino Jesus, que pertence ao Vaticano, contatou o Grande Hospital Infantil de Ormond Street, onde o bebê está internado em Londres, para saber se Charlie pode ser transferido.

Trump, por sua vez, declarou que os Estados Unidos “ficarão muito felizes em ajudar o pequeno Charlie Gard”. Não está claro, porém, como o governo americano poderia ajudar.

“Sabemos que é um caso desesperado e que não há terapias eficazes”, disse à agência italiana Ansa Mariella Enoc, presidente do hospital do Vaticano. “Estamos junto dos pais em orações e, se for seu desejo, dispostos a receber seu filho durante o tempo que lhe resta de vida.”

Charlie, nascido em 4 de agosto, tem uma condição genética rara ligada ao esgotamento do DNA mitocondrial e um consequente dano que atinge seu cérebro e seus músculos, tornando-o incapaz de mover braços e pernas, de comer e mesmo de respirar por conta própria.

À revelia dos pais, tribunais britânicos decidiram que o menino deve ter permissão para morrer depois de uma batalha jurídica em que médicos afirmaram que a criança não tem possibilidade de sobreviver. A família afirma haver um tratamento experimental nos EUA que eles ainda não tentaram.

O caso foi levado ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos, que se recusou a aca- tá-lo na semana passada, mantendo decisões anteriores de que é do interesse do bebê desligar os aparelhos.

Os pais de Charlie, Chris Gard e Connie Yates, manifestaram desespero por não poderem decidir sobre a vida de seu filho. Eles apareceram em um vídeo no final da semana passada, dizendo que o bebê teria os aparelhos vitais desligados na sexta (30).

“Ele lutaria até o fim, mas não podemos mais lutar por ele”, diz Gard. “Não podemos nem sequer levar nosso filho para morrer em casa.”

Os pais haviam dito que o hospital não queria lhes dar tempo para a despedida, mas depois afirmaram que a retirada foi adiada na sexta. Contatada, a direção do hospital disse que não comentaria detalhes específicos do caso, que apresenta dificuldades para todas as partes envolvidas.

Um porta-voz da Fundação Grande Hospital de Ormond Street confirmou que a instituição e os pais de Charlie estão “fazendo planos para cuidar dele e lhes dar mais tempo juntos como uma família” e pediu privacidade para o hospital e a família, “neste momento perturbador”.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Mais de 100.000 migrantes cruzaram o mar Mediterrâneo em direção à Europa desde janeiro
A produção da indústria brasileira cresceu 0,8%, o maior avanço em 6 anos
https://www.osul.com.br/justica-britanica-autoriza-morte-de-um-bebe-porque-o-menino-e-paciente-terminal-mas-os-pais-sao-contra/ Justiça britânica autoriza a morte de um bebê porque o menino é paciente terminal, mas os pais são contra 2017-07-04
Deixe seu comentário
Pode te interessar