Sábado, 11 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 16 de setembro de 2016
A Justiça determinou a indisponibilidade dos bens do Prefeito de Cruz Alta, Juliano da Silva, bem como da esposa e do filho. O objetivo é garantir o ressarcimento dos valores adquiridos caso ele seja condenado por enriquecimento ilícito.
Conforme a ação, assinada pela promotora de Justiça Tássia Bergmeyer da Silveira, a declaração de bens apresentada pelo prefeito à Justiça Eleitoral em 2016 confirma um aumento patrimonial em relação a 2012 superior a RS 670 mil reais (229% de crescimento). Além disso, o prefeito ocultou do conhecimento público bens que são de sua propriedade, mas que estão registrados em nome de terceiros.
Ele não declarou ou informou valores inferiores em relação a uma camionete Hillux, que está registrada em nome de João Vanderlei Vieira, secretário de Administração Municipal, outra caminhonete de mesmo modelo, que está em nome da sogra, cerca de 12 cavalos de raça, além de um Omega. Por exemplo: uma das caminhonetes tem valor inicial de R$ 148 mil, mas foi declarada, por ele, à Justiça Eleitoral, com valor de R$ 80 mil.
Silva declarou patrimônio superior a R$ 960 mil. No entanto, o valor ocultado é estimado em R$ 400 mil.