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Mundo Justiça da Suíça identifica mais contas suspeitas de corrupção na Fifa

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Comitê de auditoria da entidade máxima do futebol nunca encontrou problemas nas contas. (Foto: Fabrice Coffrini/AFP)

A Justiça suíça descobriu mais contas sob suspeitas de corrupção envolvendo os dirigentes da Fifa (entidade máxima do futebol). Até agora, um total de 81 transações financeiras foram denunciadas pelos bancos suíços às autoridades, sendo que 28 delas ocorreram apenas desde junho.

No dia 27 de maio, enquanto sete cartolas eram presos em Zurique, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, o MP (Ministério Público) da Suíça realizou uma operação para o confisco de milhões de páginas de documentos da sede da Fifa. Naquele momento, contas foram bloqueadas e a ordem da Justiça foi direcionada aos bancos do país para que fizessem um pente fino em relação aos suspeitos.

Esquema
Em menos de um mês, 53 contas e transferências sob suspeita foram denunciadas pelos bancos, que entregaram as informações para o órgão de combate à lavagem de dinheiro no país. O MP suíço, porém, apelou para que os bancos continuassem a examinar seus clientes e contas, e um comunicado divulgado nesse domingo indicou que mais 28 transações foram identificadas.

Em mais de dez anos, o comitê de auditoria da Fifa nunca encontrou problemas nas contas da entidade. A Fifa também contratou a KPMG para examinar seus resultados financeiros e, durante anos, os balanços foram aprovados sem qualquer denúncia pública.

Em menos de dois meses de trabalho, no entanto, a Justiça já confirma a existência de dezenas de suspeitas. O MP também validou que milhões de dólares foram retirados de contas bancárias na Suíça depois que os sete dirigentes do futebol foram presos em Zurique.

Os valores desses saques não foram revelados. Mas fontes na Justiça admitem que as movimentações atingiram “milhões de dólares”.

Os investigadores suíços também adotaram uma outra tática: a de não bloquear certas contas e permitir que os suspeitos fizessem movimentações. O objetivo era rastrear o destino do dinheiro. Em alguns casos, os responsáveis garantem que a estratégia funcionou.

No total, o esquema envolveu mais de 150 bancos, inclusive o Banco do Brasil com sua sede no Paraguai, e o Itaú, nos Estados Unidos. Em nota, o Itaú Unibanco “esclarece que cumpre suas políticas de prevenção à lavagem de dinheiro em todas as suas unidades”.

Na semana passada, um dos detidos em Zurique, Jeff Webb, aceitou ser extraditado aos EUA. Sua transferência deve acontecer em dez dias. Ele responderá pelo crime de lavagem de dinheiro. Já Marin continua preso e rejeitará a extradição.

tags: futebol

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https://www.osul.com.br/justica-da-suica-identifica-mais-contas-suspeitas-de-corrupcao-na-fifa/ Justiça da Suíça identifica mais contas suspeitas de corrupção na Fifa 2015-07-13
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