Sexta-feira, 26 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 20 de junho de 2020
Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista de Flávio Bolsonaro, foi preso no imóvel de Frederick Wassef, em Atibaia, a 70 km da capital paulista.
Foto: Reprodução/RedeTv!A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido para substituir a prisão preventiva de Fabrício Queiroz por prisão domiciliar, segundo informou na madrugada deste sábado (20) o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).
O advogado de defesa de Queiroz, Paulo Catta Preta, apresentou o pedido de habeas corpus na sexta-feira (19) solicitando a substituição da prisão preventiva por tempo indeterminado por prisão domiciliar. A desembargadora Suimei Cavaleiri, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, negou.
Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista de Flávio Bolsonaro, foi preso no imóvel de Frederick Wassef, em Atibaia, a 70 km da capital paulista. Wassef é advogado da família Bolsonaro. Sem resistir, Queiroz foi levado ao Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito e, em seguida, ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil.
O delegado que comandou a operação em São Paulo afirmou que Queiroz vivia há um ano no imóvel de Atibaia, segundo o caseiro do local. Mais tarde, esse mesmo caseiro negou que tenha dado essa informação. Nos últimos dez dias, a polícia paulista, a pedido de promotores do Rio de Janeiro, fez uma campana pra monitorar todas as movimentações da casa.
Do DHPP, em São Paulo, Queiroz foi transferido de helicóptero para o Rio, onde deu entrada na cadeia pública de Benfica, na zona norte e, depois, levado ao presídio de Bangu, na zona oeste, onde, segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, deve cumprir isolamento social por 14 dias por prevenção ao contágio e disseminação da Covid-19.