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Polícia Justiça revoga prisão de professor de Direito investigado por crimes sexuais em Porto Alegre

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No início de outubro, a Polícia Civil apreendeu computadores e outros objetos no apartamento do professor.

Foto: Polícia Civil/Reprodução
No início de outubro, a Polícia Civil apreendeu computadores e outros objetos no apartamento do professor. (Foto: Polícia Civil/Reprodução)

A Justiça revogou a prisão do professor de Direito Conrado Paulino da Rosa, que é investigado por crimes sexuais contra mulheres em Porto Alegre. Ele estava detido desde 26 de setembro.

Segundo a investigação da Polícia Civil, os episódios teriam ocorrido entre 2013 e 2025. Pelo menos 16 mulheres relataram ter sido vítimas, registraram ocorrências e prestaram depoimentos.

Os relatos incluem supostos estupros, agressões durante relações sexuais e violência psicológica. A delegada Fernanda Campos Hablich, responsável pelo caso, também apura se a posição de autoridade do professor teria gerado medo ou constrangimento nas vítimas.

No início de outubro, a Polícia Civil apreendeu computadores e outros objetos no apartamento do professor. De acordo com a delegada, vítimas e testemunhas afirmaram que crimes sexuais e violência psicológica teriam ocorrido no local.

Por se tratarem de crimes sexuais, detalhes da investigação não foram divulgados. A polícia afirmou, porém, que os relatos apresentam semelhanças entre si e que as possíveis vítimas passarão por perícia psicológica.

Em suas redes sociais, Conrado Paulino afirmou que “a verdade dos fatos se sobressairá” e que “repudia a violência contra a mulher”.

Medidas cautelares

Antes da prisão, a Justiça do RS já havia estabelecido medidas cautelares contra ele, incluindo monitoramento eletrônico por tornozeleira, comparecimento mensal em juízo e proibição de contato com vítimas e testemunhas.

O professor também estava proibido de frequentar instituições de ensino superior, congressos e simpósios. Entre outras restrições, constavam a retenção do passaporte, recolhimento domiciliar entre 20h e 6h e a proibição de deixar a comarca de Porto Alegre.

Demissão

Conrado  trabalhava na Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP) de Porto Alegre, de onde foi desligado. A instituição não detalhou os motivos da demissão.

Na FMP, ele lecionava para alunos de graduação e mestrado em Direito, além de coordenar a pós-graduação em Direito de Família e Sucessão. Conrado também presidiu o Instituto Brasileiro de Direito de Família, Seção RS (IBDFAM-RS), e é autor de 18 obras sobre o tema.

A FMP afirmou que “o desligamento foi definido em caráter administrativo, sem juízo antecipado sobre eventuais responsabilidades relacionadas a fatos externos à instituição”.

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