Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 16 de junho de 2021
Atriz, de 28 anos, fala sobre série para o Instagram
Foto: Wherb/DivulgaçãoLonge da TV aberta desde o fim da novela “Espelho da Vida”, em abril de 2019, a atriz Kéfera Buchmann, de 28 anos, resolveu lançar uma série no Instagram durante a pandemia.
“Todo mundo que pode ficar em casa deve estar em casa. Essa é a ideia. Então, as duas coisas se uniram. Fiquei muito tempo em casa e com muitas ideias para executar. Eu queria fazer algo nesse formato e resgatei esse compromisso de produzir conteúdo diário. E, obviamente, o meu desejo de atuar, porque, no YouTube, funcionava muito bem o formato de vlog”, afirma.
Quando a curitibana surgiu na internet, em 2010, ainda não existiam tantos vídeos de vlog. “Acabei sendo pioneira nisso, junto com o pessoal que também surgiu na época. Mas de mulher, fui a primeira. Tinha muita vontade de inserir atuação no canal. Até trouxe esquetes para o canal do YouTube, mas o pessoal gostava muito de consumir no formato de vlog. Agora, como eu não estava com um conteúdo fixo no Instagram, e ele permite que você poste várias coisas (fotos, vídeos, reels, stories, IGTV), achei que seria muito interessante criar um formato de conteúdo em que eu pudesse atuar e fazer as personagens”, explica.
Na Série do Cérebro, no IGTV, que apresenta novos episódios toda quinta, às 18h, Kéfera interpreta vários órgãos do corpo humano reagindo a situações do cotidiano. E admite ser mais emocional do que racional.
“Sou muito, muito, muito emoção! E gosto de ser assim. Lógico, consigo e preciso também acessar minha parte racional e a burocracia da vida adulta. Mas eu sou muito emoção em tudo na minha vida, lido primeiro com a emoção e gosto de ser assim, porque isso também acaba me dando estofo para eu usar na profissão, de acordo com as minhas vivências. Ter a emoção muito aflorada acaba me munindo para quando realmente preciso trabalhar com a emoção atuando”, argumenta, admitindo gostar de ser assim. “Eu sinto e vivo com intensidade. Mas, para mim, vejo como uma qualidade dentro da minha personalidade e da minha profissão”.
“Desde 2015, eu faço exercício, eu aprendi a gostar de fazer atividade física. Assim como a maioria das mulheres, já tive questões com meu corpo, mas ao longo do tempo e também na terapia, a gente vai tratando e mudando a percepção que antes, eventualmente, podia ser negativa, como ver algo como defeito. As paranoias que a gente tem, por conta de toda a pressão que tem no corpo da mulher, toda pressão estética que é feita. Fui trabalhando isso com terapia mesmo. Hoje em dia, faço muito exercício por prazer, porque libera endorfina e fico feliz.”
Sobre o corpo, disparou: “Não faço nenhuma dieta restritiva. Não fico seguindo um plano alimentar que me impeça de comer o que gosto. Se tenho vontade, como. Obviamente, priorizo comer de forma saudável. Mantenho uma rotina saudável, porque os hábitos alimentares influenciam no restante todo. Com a mente, recorro à psicanálise.”