Quinta-feira, 16 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 12 de fevereiro de 2016
A lei que trata o bullying como intimidação sistêmica entrou em vigor em todo o País, e determina que toda escola, clube ou agremiação recreativa tem que prevenir e se preparar para resolver os problemas de agressões morais e físicas. Com isso, toda escola é obrigada a capacitar professores e equipes pedagógicas para prevenir e resolver ações depreciativas.
De acordo com a nova norma, o bullying é uma intimidação sistêmica, ou seja, que se repete e classifica em vários tipos, como agressões verbais, psicológicas, físicas, virtuais, além de perseguir ou amedrontar a vítima.
Atuar por meio de textos ou imagens na internet que depreciem as vítimas também caracteriza a ação, chamada de cyberbullying.
Segundo a psicóloga e psicopedagoga Roneida Gontijo Couto, algumas crianças ficam mais agressivas, outras tem síndrome do pânico, com medo de tudo. Outras ainda buscam alternativas, como o isolamento dentro do quarto e ficar só jogando no computador.
Lucas de Souza Mendonça, 16 anos, passou pela experiência. Dos 8 aos 10 anos, ele sofreu uma perseguição. “Ficavam fazendo chacota, falava às vezes do meu cabelo, que era de mulher, falavam do meu físico, que eu era muito magro. Teve casos de enfiar minha mão na privada, por exemplo. Teve até casos deles tentarem fazer abuso sexual só que na época eu estava partindo para agressão para me defender”, contou. (AG)