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Saúde Lesões na pele: tratamento integral para dermatite atópica é incorporado no SUS

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A dermatite atópica é uma enfermidade inflamatória crônica da pele, de origem alérgica e com componente genético.

Foto: Freepik
A dermatite atópica é uma enfermidade inflamatória crônica da pele, de origem alérgica e com componente genético. (Foto: Freepik)

O tratamento integral para dermatite atópica, também chamada de eczema atópico, será disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde inclui a oferta de dois medicamentos tópicos – tacrolimo e furoato de mometasona i além de um fármaco oral, o metotrexato.

A decisão foi tomada após recomendação favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Segundo o ministério, os novos tratamentos beneficiarão especialmente pacientes que não podem utilizar corticoides ou que apresentam resistência às terapias atualmente ofertadas na rede pública.

“O tacrolimo tópico e o furoato de mometasona poderão tratar pessoas que não respondem aos tratamentos tradicionais. A ampliação do acesso ao tacrolimo, por ser um medicamento de alto custo, representa um avanço importante para os pacientes do SUS”, informou a pasta, em nota.

O metotrexato, incluído como alternativa oral, é uma medicação que já vinha sendo utilizada no tratamento de doenças autoimunes, como artrite reumatoide e psoríase. Com a incorporação ao protocolo de dermatite atópica, a expectativa é atender também pacientes que evoluem para formas mais graves da doença.

A dermatite atópica é uma enfermidade inflamatória crônica da pele, de origem alérgica e com componente genético. Caracteriza-se por sintomas como ressecamento, coceira intensa, erupções, inflamação e descamação da pele. Por não ser contagiosa, o contato com a pele de pacientes não oferece risco de transmissão.

A condição é mais frequente na infância, embora também possa persistir ou surgir na vida adulta. Estima-se que cerca de 20% das crianças brasileiras tenham algum grau da doença, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai). Entre esses casos, aproximadamente 5% evoluem para quadros considerados graves.

Além do desconforto físico, a dermatite atópica pode afetar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. A coceira intensa compromete o sono e pode levar a feridas provocadas por arranhões, o que aumenta o risco de infecções secundárias na pele.

Nos casos mais leves, o tratamento geralmente inclui hidratação constante da pele e uso de corticoides tópicos. Entretanto, pacientes com formas moderadas ou graves da doença muitas vezes necessitam de terapias imunomoduladoras, como os medicamentos agora incorporados ao SUS.

A inclusão dos novos fármacos faz parte da estratégia do Ministério da Saúde para ampliar o acesso a tratamentos modernos e eficazes dentro do SUS. O próximo passo será a definição dos protocolos clínicos para distribuição dos medicamentos nas unidades de saúde da rede pública.

Com a atualização dos tratamentos disponíveis, o governo espera reduzir desigualdades no acesso à saúde dermatológica e proporcionar alívio a milhares de pessoas que convivem com os impactos da dermatite atópica em seu dia a dia.

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