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Brasil Lula ataca a ação policial na casa de seu filho e reforça o discurso de que é perseguido pela Justiça

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Um dos erros dos advogados foi não instruir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para contestar, objetivamente, as razões de sua condenação. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou pela primeira vez, na segunda-feira (16), a respeito da busca da Polícia Civil na casa de seu filho Marcos Cláudio Lula da Silva, em Paulínia (SP), na região de Campinas (SP), na semana passada. Diante da desastrada ação da policial, que partiu de uma denúncia anônima e terminou com o afastamento do delegado Rodrigo Luís Galazzo, Lula reforçou o discurso de que é perseguido pela Justiça.

“Invadiram a casa do meu filho lá em Campinas, vocês viram. O delegado mentiu. O delegado disse que na casa do meu filho tinha muita arma pesada e muita droga. Ele mentiu. A juíza deu autorização pra ele entrar na casa do meu filho. Ele não encontrou nada, não encontrou nada, e não teve a coragem de pedir desculpa. Não teve a coragem. Até quando eles vão me perseguir?”, afirmou o petista em um ato com militantes do PT, centrais sindicais e movimentos sociais aliados ao partido, em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo.

A busca na casa de Marcos Cláudio procurava “drogas e armamento pesado”, informação que havia chegado a Galazzo por meio do Disque-Denúncia e não foi devidamente checada por ele. Mesmo sem nada encontrar na casa do filho do ex-presidente, o delegado e sua equipe levaram dois computadores, CDs, DVDs e pen drives que encontraram na casa — e ainda foram a um segundo endereço, onde também não acharam nada.

No dia seguinte, a juíza que autorizou a busca e apreensão, Marta Pistelli, determinou que todos os objetos fossem devolvidos e se disse “enganada” pelos policiais. Afirmou que o pedido de busca não identificava o morador da residência e que autorizara que a polícia visitasse apenas um local, e não dois. Diante da manifestação da juíza, Rodrigo Galazzo foi afastado do cargo pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa. Ele responderá a um procedimento administrativo.

Alvo de seis ações penais na Justiça Federal e de três denúncias do Ministério Público Federal ainda não analisadas, Lula também citou as investigações da Lava-Jato e disse que “desafia” os procuradores a encontrarem provas contra ele.

“O que eu quero é prova. Eles estão há três anos investigando a minha vida. Já encontraram dinheiro do Aécio, já encontraram dinheiro do Serra, já encontraram dinheiro do Geddel, já encontraram dinheiro do Temer, eu quero ver se eles encontram dinheiro. Eles foram na minha casa, invadiram a minha casa, invadiram a casa dos meus filhos. E todos eles com máquina fotográfica no peito, levantaram o colchão que eu durmo, achando que tinha dólar, que tinha ouro e que tinha joia. Se eles não encontraram nada, eles deveriam ter tido a humildade de pedir desculpas ao Lula”, declarou o ex-presidente.

Lula também criticou em seu discurso em Ferraz de Vasconcelos o programa Alimento Para Todos, da Prefeitura de São Paulo, que distribuirá alimentos granulados, processados a partir de produtos próximos ao vencimento, para combater a subnutrição da população de menor poder aquisitivo.

 

 

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https://www.osul.com.br/lula-ataca-acao-policial-na-casa-de-seu-filho-e-reforca-o-discurso-de-que-e-perseguido-pela-justica/ Lula ataca a ação policial na casa de seu filho e reforça o discurso de que é perseguido pela Justiça 2017-10-17
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