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Política Lula critica guerra em Gaza e inércia na criação do Estado palestino

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Presidente também criticou o uso de aumento de tarifas no comércio como mecanismos de coerção internacional

Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar duramente a continuidade da guerra em Gaza, classificando-a como “brutalidade do genocídio”, e a resistência mundial em criar um Estado Palestino. A declaração foi dada neste sábado (25) em Putrajaya, Malásia, durante a cerimônia de recebimento do título de doutor Honoris Causa em Filosofia e Desenvolvimento Internacional do Sul Global pela Universidade Nacional da Malásia.

“As comunidades universitárias em todo o mundo têm elevado suas vozes contra a brutalidade do genocídio em Gaza e contra a inércia moral que impede até hoje que o Estado Palestino seja criado. Quase sempre são os jovens que nos recordam que a paz é o valor mais precioso da humanidade”, discursou Lula.

Críticas a tarifas e ausência de lideranças globais

O presidente também criticou o uso de aumento de tarifas no comércio como mecanismos de coerção internacional, uma referência velada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que elevou em 50% as tarifas de importação sobre produtos brasileiros em agosto. “Nações que não se dobram ao colonialismo e à dicotomia da Guerra Fria não se intimidarão diante de ameaças irresponsáveis”, disse.

Mais cedo, em Kuala Lumpur, Lula já havia lamentado a falta de lideranças globais para conter as guerras e a fome: “Na ausência de lideranças, tudo que é de pior pode acontecer”. Ele questionou: “Quem é que se conforma com a duração da guerra entre a Ucrânia e a Rússia? Quem é que pode se conformar com um genocídio impetrado na Faixa de Gaza durante tanto tempo?”.

Paralisia da ONU

Ao defender o multilateralismo e a necessidade urgente de mudanças, Lula destacou o papel do Sul Global no cenário internacional para combater injustiças e desigualdades. “A defesa de uma ordem baseada no diálogo na diplomacia e na igualdade soberana das nações está no cerne da proposta brasileira de reforma das Nações Unidas, que sem maior representatividade o Conselho de Segurança seguirá inoperante e incapaz de responder aos desafios do nosso tempo.”

No campo econômico, o presidente considerou inaceitável que os países ricos detenham nove vezes mais poder de voto no FMI (Fundo Monetário Internacional) do que o Sul Global. Ele criticou o protecionismo e a paralisia da OMC (Organização Mundial do Comércio), afirmando que “é a hora de interromper os mecanismos que sustentam há séculos o financiamento do mundo desenvolvido às custas das economias emergentes em desenvolvimento”.

Lula atacou o modelo neoliberal, citando que “3 mil bilionários ganharam U$ 6,5 trilhões, desde 2015. Esta cifra supera o PIB nominal atual da Asean e do Brasil somados”. (Com informações de O Estado de S.Paulo)

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