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Geral Lula critica reforma trabalhista e diz que vai criar “mesa de negociação” para discutir legislação no Brasil

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As declarações foram feitas durante um evento com sindicalistas em São Paulo nesta quinta-feira (14). (Foto: Divulgação)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que vai criar uma mesa de negociação entre representantes de sindicatos e empresários para discutir mudanças na legislação trabalhista brasileira, caso seja eleito em outubro. As declarações foram feitas durante um evento com sindicalistas em São Paulo nesta quinta-feira (14).

“Vocês que me conhecem sabem que nós vamos criar uma mesa de negociação. Uma mesa de negociação pode ser coordenada pelo vice-presidente, e vai ter lá os dirigentes sindicais, e vai ter lá os empresários”, disse Lula.

Para uma plateia de sindicalistas, o ex-presidente e pré-candidato à Presidência pelo PT defendeu que as alterações na legislação das relações de trabalho não vão ser feitas “na marra”, mas acordadas com o empresariado e criticou a forma como foi realizada a reforma trabalhista de 2021. Durante o evento, representantes de centrais sindicais criticaram diversos pontos da reforma, que criou uma modalidade de trabalho sem direito a férias, 13º salário nem FGTS.

“Nunca foi chamado alguém para defender os interesses dos trabalhadores ou pelo menos os interesses daqueles que achavam que não deveria mudar. Eram sempre os mesmos, sempre os mesmos que defendiam contra. E nós precisamos fazer um debate justo na sociedade”. E emendou: “A gente não vai fazer nada na marra, a gente vai fazer é negociando, com a permissão deles [empresários], para a gente poder exercer o direito de negociar.”

Ele criticou também a reforma trabalhista realizada na Espanha em 2012, que foi alterada em fevereiro deste ano.

“Nós fizemos uma reunião com o governo da Espanha e lá eles fizeram um acordo e mudaram a reforma trabalhista que tinha destruído os direitos deles em 2012”, disse.

Apesar das críticas, Lula negou que pretende retomar a legislação trabalhista que estava vigente antes da reforma e disse que pretende “adaptar uma nova legislação trabalhista à atual”.

“Aqui no Brasil, não adianta dizer que nós vamos mudar tudo e vamos voltar a ser o que era antes. Não, nós nem queremos o que era antes, nós queremos melhorar as coisas. A gente não quer voltar pra trás, a gente quer avançar, e é por isso que a gente quer discutir”, declarou.

Durante o evento, líderes de diversas centrais sindicais criticaram a reforma. O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), indicado a vice-presidente na chapa do petista na última sexta (8), também participou do encontro. Em seu discurso, ele celebrou a liderança de Lula, a quem classificou como o maior líder que o país já teve.

Elogios do vice

Indicado para ser vice-presidente na candidatura de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin elogiou o líder petista para a plateia de representantes sindicais na Casa de Portugal, região central de São Paulo.

Ele classificou o encontro como uma “reunião histórica com as mais importantes centrais sindicais” do país e declarou que a luta sindical criou o maior líder popular do país.

“A luta de vocês, a luta sindical, deu ao Brasil o maior líder popular deste país: Lula. Viva, Lula! Viva os trabalhadores do Brasil!”, declarou o ex-governador. As informações são do portal de notícias G1.

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