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Economia Lula defende o ministro da Fazenda e critica deputados que “gravam perguntas e saem correndo”

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"Não é possível você imaginar que pode fazer política com um desgraçado de um celular falando mentira para todo mundo", disse Lula em indireta a bolsonaristas. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa de seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao criticar deputados que “gravam a pergunta deles e saem correndo para não ouvir a resposta”.

“Não é possível imaginar que você pode fazer política com o desgraçado de um celular, falando mentira para todo mundo, falando mal de todo mundo e fazendo provocação. Essa turma que estou falando, quando vai um deputado na Câmara prestar depoimento, eles pegam o celular, gravam a pergunta deles e saem correndo para não ouvir a resposta”, disse em discurso em Mariana (MG).

Lula não mencionou, mas a fala remete à participação de Haddad na Câmara nessa quarta-feira (11), na qual o ministro discutiu com os deputados bolsonaristas Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ).

Durante sua fala, Haddad classificou como “molecagem” o fato de os deputados terem feito questionamentos e apontamentos sobre as contas públicas e deixado a sala de comissões antes de ouvir as respostas. Depois, os deputados retornaram, iniciando um bate-boca com o ministro. O tumulto levou ao encerramento da audiência.

Clima ruim

O presidente admitiu que há um “clima muito ruim” na Câmara dos Deputados, num momento em que o governo enviou ao Congresso medidas de arrecadação como compensação ao recuo parcial no aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

“Na Câmara, é um clima muito ruim; tem deputado que não quer falar, ele só quer pegar o celular, olhar na cara dele, falar uma bobagem e passar para frente”, disse o presidente no discurso.

Lula também afirmou que não foi eleito para “fazer benefício para rico”. De acordo com ele, os ricos recebem R$ 860 bilhões em isenções fiscais – em referência ao montante de gastos tributários, segundo Haddad – e o Brasil vive uma “sina desgraçada de que pobre tem que nascer e morrer pobre”.

“Eu não fui eleito para fazer benefício para rico. Eu quero que eles ganhem o que eles têm direito. Eu não quero impedir que eu bote as pessoas mais pobres na escola, eu não tive escola e oportunidade. Eu quero garantir que o filho de uma empregada doméstica possa disputar a mesma vaga na universidade que o filho da patroa dela, e que vença o melhor”, afirmou.

Imposto de Renda

Lula disse que sua gestão encaminhou ao Congresso Nacional o projeto de lei que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil. Segundo o presidente, o governo tenta corrigir o País que, após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, vive um processo de “decadência e destruição”.

“Estamos tentando corrigir esse País, e é muito difícil porque esse País teve, depois do governo da Dilma, esse País entrou em um processo de decadência e destruição”, afirmou.

Lula também criticou a discussão sobre desindexação do salário mínimo de benefícios sociais. Segundo ele, o crescimento anual do PIB é um reflexo da riqueza produzida pelos mais pobres.

“O mínimo é o mínimo. É tão pouco. O que a gente faz? Quando a gente dá inflação, a gente não está dando aumento, a gente está apenas fazendo uma recomposição do salário. Quando que a gente dá aumento? Quando o PIB cresce 3% é resultado da riqueza produzida por todos vocês”, disse Lula. Com informações de O Estado de S. Paulo

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