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Política Lula diz que dinheiro e influência não vão deter a Polícia Federal

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Presidente disse que o combate às facções criminosas chegou, pela primeira vez, no que chamou de “andar de cima”.

Foto: Ricardo Stuckert/PR
Presidente disse que o combate às facções criminosas chegou, pela primeira vez, no que chamou de “andar de cima”. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta semana durante pronunciamento natalino veiculado na Rede Nacional de Rádio e Televisão, que o combate às facções criminosas chegou, pela primeira vez, no que chamou de “andar de cima”. Lula disse também que fatores como o dinheiro e a influência não vão “impedir a Polícia Federal de ir adiante”.

“O combate às facções criminosas chegou pela primeira vez ao andar de cima, e nenhum dinheiro ou influência vai impedir a Polícia Federal de ir adiante”, disse o presidente.

Lula mencionou também a Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto, que, conforme o chefe do Executivo, foi a “maior já feita contra o crime organizado”.

O Planalto passou a propagandear a Operação Carbono Oculto, liderada pela Receita Federal e Ministério Público de São Paulo, desde a realização da Operação Contenção, deflagrada pelas forças de segurança do Rio, que deixaram 121 mortos no fim de outubro.

Na narrativa, o governo afirma que conseguiu atacar mais o crime organizado “sem disparar um tiro”, ao comparar as consequências da operação mais letal da história do País.

Criticado pelas recentes falas na área de segurança, disse saber que o crime e a violência são os dois grandes desafios do país, mas enalteceu a operação da PF no combate à lavagem de dinheiro do Comando Vermelho.

O presidente aproveitou o discurso para defender o combate à violência contra a mulher, repetiu que vai liderar um esforço envolvendo ministérios, instituições e toda a sociedade brasileira, e que os homens precisam fazer um compromisso de pôr fim ao ciclo da violência.

Agressão

Lula disse que determinou ao ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius de Carvalho, a imediata abertura de um processo interno para responsabilizar e expulsar o servidor da CGU flagrado agredindo a ex-namorada e o filho dela, de quatro anos, em Águas Claras, região administrativa do Distrito Federal.

O caso foi registrado por câmeras de segurança do prédio onde a vítima mora. Lula classificou a atitude como agressão covarde, disse ser inadimissível, e frisou que é necessária uma resposta firme do poder público, considerando se tratar de um servidor federal.

O suspeito foi identificado como David Cosac Junior, de 49 anos, analista de sistemas da CGU. Lula disse que não vai fechar os olhos aos agressores de mulheres e crianças estejam eles onde estiverem, ocupem as posições que ocuparem. E que um servidor público deve ser um exemplo de conduta dentro e fora do local de trabalho. Ele ainda citou que o combate ao feminicídio e a toda forma de violência contra as mulheres é um compromisso e uma prioridade do governo.

Já a Justiça do DF concedeu a medida protetiva contra o homem. Ele não vai poder se aproximar da criança e dos familiares, está proibido de fazer contato com eles, incluindo por e-mail ou redes sociais. David Cosac Júnior também não pode frequentar o condomínio da ex-namorada.

Na decisão, a juiza cita um cenário de conflito entre a ex-namorada e o agressor e diz que a medida protetiva é uma urgência diante de um risco de nova exposição da mulher a episódios de violência pelo ex-namorado.

Ela ainda menciona um trecho do depoimento da mulher que, no meio do ano, diz que durante uma viagem ao Nordeste no meio do ano, o servidor da CGU bateu na criança utilizando um chinelo. Na ocasião, as nádegas do menor ficaram marcadas. Após o ocorrido, a mãe do menor terminou o relacionamento com o servidor público.

Já o episódio de agressão foi denunciado por um morador do prédio e registrado por câmeras de segurança. A violência durou 20 segundos e o homem só parou quando a mulher e a criança caíram no chão. Ao se levantarem, ele deu mais um tapa na cabeça da criança, momento em que a mulher tentou afastá-lo do filho.

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