Por Gabriella Rocha*
A Operação Luz na Infância envolveu mais de mil policiais para identificar, encontrar e prender suspeitos de produzirem e compartilharem material pornográfico envolvendo crianças. Ao todo, nesta quarta fase, 266 mandados de busca e apreensão foram realizados, em todos os estados do país e no Distrito Federal.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou o balanço final da ação nesta quinta-feira (28), que concluiu a prisão de 137 pessoas. O maior número de casos foi no estado de São Paulo, com 59 prisões, seguido do Goiás, que teve 10 presos no final da operação. Tocantins foi o único estado brasileiro que não registrou nenhum preso, apesar de ter sido realizado dois mandados de busca e apreensão nos municípios de Itacajá e Palmas.
Entre os gaúchos, seis mandados foram realizados nas cidades interioranas de Passo Fundo, Cachoeirinha, Alvorada, Pelotas e Gravataí. Na ação, quatro pessoas foram presas, a maior parte tem de 19 a 29 anos de idade, mas também foi encontrado conteúdo pornográfico infantil em computadores de professores, menores de idade e idosos. O preso mais velho tem 70 anos. Além do conteúdo cibernético na residência de alguns indiciados, havia brinquedos e ambientes infantis para receber as vítimas.
O delegado Alessandro Barreto, responsável pelas investigações, relatou que grande parte dos presos não tinha antecedentes criminais.
Nas quatro fases da operação, mais de 500 pessoas foram presas pelos crimes de armazenamento, compartilhamento e produção de pornografia infantil e por abuso sexual infantil.
*Estagiária sob supervisão de Marjana Vargas
