Por Redação O Sul | 2 de dezembro de 2025
Madonna já havia criticado Donald Trump por retrocessos em direitos da comunidade LGBTQIA+
Foto: Reprodução/InstagramA cantora Madonna, 67 anos, não economizou críticas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, 79, por ignorar o Dia Mundial da Aids. A estrela da música compartilhou sua indignação com o silêncio do governo na segunda-feira (1º), data dedicada à luta contra o HIV e a Aids desde o final dos anos 1980.
Em uma publicação no Instagram, a rainha do pop destacou a importância da data: “Hoje é o Dia Mundial da Aids. Por quatro décadas, este dia é reconhecido internacionalmente por pessoas de todos os lugares, porque a vida de milhões foi afetada pelo HIV/Aids. Pessoas perderam parceiros, maridos, esposas, namorados, namoradas, mães, filhas e filhos para essa doença fatal, para a qual ainda não existe cura.”
Madonna lamentou que, pela primeira vez desde 1988, a administração norte-americana tenha deixado de marcar oficialmente o dia. Segundo ela, “Donald Trump anunciou que o Dia Mundial da Aids não deve mais ser observado. Uma coisa é ordenar que agentes federais deixem de comemorar esse dia, mas pedir que o público finja que ele nunca existiu é ridículo, é absurdo, é impensável.”
A artista também fez um relato pessoal sobre perdas vividas nos momentos mais críticos da crise de saúde. “Aposto que ele nunca viu seu melhor amigo morrer de Aids, segurou a mão dele e viu o sangue sumir do rosto enquanto ele dava o último suspiro aos 23 anos. A lista de pessoas que eu conheci, amei e perdi para a Aids é bem extensa. Tenho certeza de que muitos de vocês se identificam com isso. Deixem-me dizer mais uma vez: ainda não há cura para a Aids e pessoas ainda morrem por causa dela. Eu me recuso a aceitar que essas pessoas morreram em vão. Continuarei a honrar o Dia Mundial da Aids, e espero que vocês façam o mesmo.”
Não é a primeira vez que Madonna critica o governo do republicano. Em janeiro, a cantora acusou a administração de desmontar progressivamente as garantias conquistadas pela comunidade LGBTQIA+ nos Estados Unidos. Em uma postagem no X, escreveu: “É lamentável ver nosso novo governo desmontando lentamente todas as liberdades pelas quais lutamos e que conquistamos ao longo dos anos. Não desistam da luta!”
