Mundo Mãe e filho abandonado para adoção se reencontram, apaixonam-se e querem ter filhos

Casal está fugindo para escapar de uma possível condenação por incesto. (Crédito: Reprodução)

Kim West, uma inglesa de 51 anos, deu seu filho Ben Ford para adoção há 30 anos, quando ele tinha apenas uma semana de vida, porque não tinha condições de criá-lo. O bebê foi adotado por uma família nos EUA. Eles ficaram três décadas sem se ver, até que Ben descobriu o endereço de sua mãe biológica e lhe enviou uma carta em dezembro de 2013.

Atualmente, os dois vivem juntos em Michigan (EUA) e planejam se casar e ter um filho, de preferência biológico. O casal, no entanto, não descarta a possibilidade de usar uma barriga de aluguel, caso necessário.

A notícia, publicada pelo jornal britânico New Day, vem gerando enorme controvérsia nas redes sociais. “Eu tenho a mente aberta, mas isso é nojento demais”, disse um internauta. “Não há justificativa para o que esses dois estão fazendo”, criticou outro.

Segundo o jornal, os dois se encontraram pessoalmente pela primeira vez em 2014, após muitas conversas por telefone. “Sentíamos que nos conhecíamos há anos”, disse Kim ao tabloide. Ela conta que, quando começou a ter “sonhos eróticos” com o filho, sentiu-se confusa.

Conforme a mãe, ela foi, então, pesquisar sobre atração sexual genética, um fenômeno registrado de atração entre parentes que se conheceram depois de adultos. Os dois se encontraram em um hotel, beberam e se beijaram pela primeira vez. Kim diz que o sexo foi “incrível e de outro mundo”, mas que não era incesto. Para ela, mãe e filho estão “destinados a estar juntos”.

Dias depois, relatou o New Day, Ford confessou a sua esposa o que tinha feito e pediu o divórcio. Em seguida, ele viajou com Kim para conhecer outro casal com uma história semelhante.

Ao jornal, a britânica disse que sabe que as pessoas acharão o relacionamento deles “nojento”, porém acrescentou que “quando você é atingido por um amor tão forte, não consegue recusar”. “É algo que acontece uma vez na vida e Ben e eu não estamos dispostos a abandonar isso.”

Prisão.

Após as declarações que chocaram o mundo, o casal está agora tendo que se esconder para escapar de uma possível condenação por incesto. Os dois moram no Estado americano de Michigan, onde a pena por crime de incesto pode chegar a 15 anos.

A legislação local define que há conduta sexual criminosa quando “a pessoa está relacionada ao acusado por afinidade ou parentesco até o terceiro grau”. Esse é o caso de Kim e Ben. Se condenados, além da pena de reclusão, eles terão os nomes incluídos definitivamente na lista de criminosos sexuais.

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