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Rio Grande do Sul Mãe e filho vão a júri popular por mortes de idoso e de sua mulher em Cachoeirinha; o homem era pai e avô dos réus

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Rubem Affonso Heger, de 86 anos, e sua companheira, Marlene dos Passos Stafford Heger, 53 anos, foram mortos em fevereiro de 2022

Foto: Arquivo pessoal
Rubem Affonso Heger, de 86 anos, e sua companheira, Marlene dos Passos Stafford Heger, de 53, foram mortos em fevereiro de 2022. (Foto: Arquivo pessoal)

O juiz Luciano Wächter, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cachoeirinha, decidiu que devem ir a júri popular Claudia de Almeida Heger e Andrew Heger Ribas, acusados pelas mortes de Rubem Affonso Heger, de 86 anos, e da sua mulher, Marlene dos Passos Stafford Heger, de 53 anos. O casal foi morto em 27 de fevereiro de 2022, na cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre.

Os réus, de 51 e 30 anos, são filha e neto de Rubem.  Conforme a sentença de pronúncia, assinada pelo magistrado na semana passada, os acusados responderão perante o Tribunal do Júri por duplo homicídio, com as qualificadoras de dissimulação, motivo torpe e traição, ocultação de cadáver, maus-tratos a animal doméstico – pois teriam matado a cachorra das vítimas – e fraude processual. Cláudia ainda é acusada de desacato, e Andrew, de resistência à abordagem policial.

“É fácil perceber a probabilidade de de ser reconhecido o dolo dos agentes que, em razão de conflitos familiares e interesse financeiro, se deslocaram até a residência das vítimas com o intento de matá-las”, disse o juiz na decisão.

Caso

A denúncia formulada pelo MP (Ministério Público) foi recebida pela Justiça em 27 de maio do ano passado. O documento relata que Cláudia e Andrew foram de carro à residência do casal supostamente para realizar uma faxina. Ao estacionaram no pátio da casa, usaram colchões para bloquear a vista para a garagem. Depois de matarem as vítimas, utilizaram o veículo para transportar os corpos, que foram ocultados.

O MP aponta como motivo para os homicídios a insatisfação de Cláudia com a interrupção do auxílio financeiro fornecido pelo pai. Andrew teria prestado apoio moral, físico e logístico à mãe.

Em depoimento na Justiça, os réus negaram as acusações. Cláudia está presa, e Andrew foi considerado inimputável, depois de passar por avaliação psicológica. Ele encontra-se internado no Instituto Psiquiátrico Forense, em Porto Alegre. Cabe recurso da decisão sobre o júri popular, que ainda não tem data marcada.

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