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Brasil Rodrigo Maia faz apelo para que os deputados não saiam de Brasília até a votação da denúncia contra Michel Temer, na sexta-feira

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O presidente da Câmara argumentou que o caso "é grave". (Foto: Antônio Augusto/ Agência Câmara)

Nessa terça-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez um apelo para que os deputados permaneçam em Brasília até a próxima sexta-feira, 14 de julho, para que o Plenário possa votar pela admissibilidade ou não da denúncia contra o presidente Michel Temer. O parlamentar reconheceu, no entanto, que é “muito difícil” que isso aconteça, já que seria necessário um quórum mínimo de 342 deputados na Casa.

“Essa é uma questão que a Câmara dos Deputados precisa resolver. Faço um apelo aos deputados e deputadas para quem permaneçam em Brasília. É uma denúncia contra o presidente da República, é grave, então eu espero que a gente consiga votar essa denúncia o mais breve possível”, disse Maia em entrevista coletiva.

Ele também defendeu que a votação do pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República), que quer investigar o presidente da República, precisa acontecer antes de agosto e, portanto, do recesso parlamentar.

“Sob o meu ponto-de-vista pessoal, não podemos deixar essa matéria para o mês que vem”, frisou. O Brasil precisa tomar uma decisão”, argumentou, antes de minimizar qualquer possibilidade de interferir no o recesso. “A questão do recesso parlamentar não depende apenas da Presidência da Câmara, depende da votação da LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias]”.

Ao final, Maia explicou que votar a denúncia em Plenário significa retomar a agenda de reformas. “Minha função não é fazer a defesa do governo, é garantir que, após a denúncia, a agenda de reformas vai continuar de forma efetiva e permanente. Mas, para que isso ocorra, precisamos encerrar esse capitulo da denúncia”, enfatizou. O presidente da Câmara ainda citou que, além das reformas, é preciso “pensar de forma clara a pobreza no Brasil” e “discutir a segurança pública do Rio de Janeiro”.

Presença

À tarde, o presidente da Câmara foi convidado pelo Palácio do Planalto a participar de solenidade no Distrito Federal ao lado do presidente Michel Temer, mas não compareceu ao evento. Na ocasião, o chefe do Executivo discursou para o que alguns jornalistas de Brasília chamaram de “claque”. Não faltaram nem mesmo aplausos e gritos de “Fica, Temer!”.

Denúncia

Com base nas delações de executivos do grupo J&F, que controla o conglomerado empresarial JBS/Friboi, Michel Temer foi denunciado ao STF (Supremo Tribunal Federal) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot,  pelo crime de corrupção passiva. A acusação foi encaminhada à Câmara dos Deputados, pois cabe ao Legislativo Federal autorizar a Corte a fazer a análise da peça do MPF (Ministério Público Federal).

Primeiro, a denúncia tem de ser analisada na CCJ e, independentemente do resultado, seguirá para o plenário da Casa. Se 342 deputados votarem a favor do prosseguimento, a denúncia seguirá para o Supremo. Já se a maioria dos ministros da Corte aceitar a denúncia, o chefe do Executivo se tornará réu e terá que se afastar do mandato por até 180 dias.

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