Quarta-feira, 30 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 28 de março de 2023
O asteroide 2023 DZ2 se aproximou da Terra, neste sábado, passando a “apenas” 172,9 mil quilômetros, em uma distância menor do que a que nos separa da Lua (384,4 mil km). Além de impressionar pela aproximação, este foi também o maior asteroide a passar “perto” do planeta desde 2019 (com cerca de 50 metros de diâmetro). Na segunda-feira (27), quando ele começou a se afastar da Terra, outros asteroides, assim como o 2023 DZ2, se aproximavam do planeta sem risco de colisão. São eles: 2023 FW2, 2023 FZ2, 2023 DX2 e 2019 PT, de acordo com informações do Asteroid Watch, da Nasa (agência espacial dos EUA).
O painel da agência rastreia asteroides e cometas que farão aproximações relativamente próximas da Terra. O painel exibe a data da maior aproximação, o diâmetro aproximado do objeto, o tamanho relativo e a distância da Terra para cada encontro.
O que está mais próximo da Terra, 2023 FW2, tem o menor tamanho entre os quatro. Ele tem 8 metros de diâmetro (o tamanho de um ônibus) e está a 1,2 milhões de km. O maior deles, 2019 PT, tem 88 metros de diâmetro (o tamanho de um prédio) e é o mais distante, estando a 6,5 milhões de km.
Nesta terça-feira (28), um quinto asteroide se aproximava da Terra. O 2023 FU3 tem cerca de 18 metros (o tamanho de uma casa) e chegará a 4,6 milhões de km do nosso planeta.
Um objeto maior de 150 metros que pode se aproximar da Terra dentro de 7,5 milhões de quilômetros (19,5 vezes a distância até a lua) é considerado pelo painel como potencialmente perigoso.
O 2023 DZ2, que esteve a 172,9 mil quilômetros da Terra, foi descoberto em 27 de fevereiro pelo Telescópio Isaac Newton no Observatório de Roque de los Muchachos, em La Palma, nas Ilhas Canárias, da Espanha. O registro da sua passagem foi feito pelo Virtual Telescope Project, na Itália.
Os cientistas apontam ainda que ele deve voltar em 2026. Quanto a este retorno, a Nasa explicou que, pouco depois que a descoberta do 2023 DZ2 foi anunciada, a probabilidade de impacto prevista para daqui a três anos indicava 0,2%. No entanto, uma nova astrometria mostrou que a chance disso acontecer caiu “em muitas ordens de magnitude”, de forma que agora é “incrivelmente pequena”. As informações são do jornal O Globo.