Sábado, 08 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 20 de junho de 2016
O título de “País do futebol” pode estar distante ultimamente, mas parece que os brasileiros estão encontrando conforto em outro prazer: no sexo. Em uma pesquisa, dos mais de 5 mil entrevistados pela rede de relacionamento Sexlog.com, 95% afirmaram que o futebol não tem vez quando o assunto é transa. Tampouco o tesão é perdido se o time de coração é vencido em uma partida.
Seleção desestimula torcedores e incentiva amantes.
“A pesquisa foi feita em um momento que a Seleção Brasileira está ruim, o resultado pode ser uma vontade de esquecer isso e focar em algo que sempre dá prazer, sem decepcionar”, analisa Mayumi Sato, diretora de marketing da Sexlog.com. “O resultado foi uma surpresa pois, apesar de estar em um ambiente com foco em sexo, as pessoas na rede são torcedoras, falam muito de futebol, colocam camisa de time em fotos do perfil.”
Essa preferência, porém, parece coisa de brasileiro. Em março deste ano, uma pesquisa semelhante foi feita no Reino Unido por pesquisadores da companhia Nissan, mostrando que 56% dos britânicos acham que assistir a futebol é melhor do que fazer sexo. “Tradicionalmente, brasileiros gostam mais de sexo mesmo”, acredita Mayumi. A resposta a uma das perguntas, porém, chamou atenção pela discrepância: quase 30% dos entrevistados disseram que preferem ver o time ser campeão mundial a ter uma noite de farra com Grazi Massafera ou Cauã Reymond.
Reação esperada.
“A questão de ser campeão mundial faz toda a diferença. É um título, a reação é diferente”, interpreta Mayumi. Para a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins, esse resultado é esperado: “Ainda bem! Estranho seria se preferissem futebol ao sexo, que é uma necessidade básica, é prazeroso”, diz a especialista. Ela ainda destaca: “As pessoas só precisam aprender que, no sexo, quantidade não adianta. É a qualidade que interessa. E, para isso, você tem que ir para cama livre de qualquer pressão ou preconceito.” (AG)