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Notícias Mais brasileiros estão tomando vinho

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Foi estimado que entre 2010 e 2017 o número de consumidores de vinho cresceu 33%, de 22 milhões para 30 milhões de brasileiros. (Foto: Divulgação)

A competição entre cerveja e vinho promete ser mais acirrada em 2019. Ao mesmo tempo em que as cervejarias fortalecem seus portfólios de cervejas artesanais e especiais – linhas mais rentáveis do que as bebidas pilsen – as vinícolas também ampliam a oferta de vinhos finos, mais lucrativos que os vinhos de mesa. O consultor Rodrigo Lanari observa que mais brasileiros estão tomando vinho. Foi estimado que entre 2010 e 2017 o número de consumidores de vinho cresceu 33%, de 22 milhões para 30 milhões de brasileiros.

“Esse aumento deve-se à ampliação da oferta de vinhos no comércio eletrônico e no varejo, mas também tem um efeito indireto das cervejas premium”, afirmou. Para ele, a evolução do mercado de cervejas premium contribuiu para uma sofisticação do paladar do brasileiro para bebidas alcoólicas. O trabalho feito pelas cervejarias de divulgar possibilidades de harmonização de cervejas com refeições atraem de forma indireta os consumidores para experimentar vinhos, na visão do analista. “A cerveja premium acaba funcionando como uma porta de entrada para o vinho”, disse Lanari.

No mercado de cerveja, ganha força a fabricação de cervejas pelo método “champenoise”, o mesmo do champanhe. Chamadas de “bière brut”, essas cervejas são consideradas bebidas de luxo, em função do preço e da forma como são produzidas. São usadas leveduras de espumante para a fermentação secundária, feita nas próprias garrafas, em caves com temperatura controlada. A maturação dura cerca de um ano. Os preços variam entre R$ 80 e R$ 220 a garrafa de 750 mililitros, competindo diretamente com espumantes.

As primeiras marcas que surgiram no mercado foram a Eisenbahn Lust Prestige, da Heineken, e a Wäls Brut, da Ambev. No mercado cresce a oferta de cervejas brut produzidas por cervejarias artesanais, como as paulistas Paulistânia, Blondine e Bodebrown, as mineiras Cervejaria Küd e Falke Bier e a catarinense Cervejaria Sudbrack. As indústrias de bebidas ampliam neste ano a produção de bebidas de valor agregado mais alto, na expectativa de que o crescimento mais forte do PIB (Produto Interno Bruto) e a redução no nível de desemprego contribuam para um aumento do consumo de bebidas alcoólicas.

A Euromonitor International estima para 2019 um crescimento de 3,4% nas vendas de cervejas especiais, para 1,52 bilhão de litros. Para as cervejas artesanais, a Abracerva (Associação Brasileira de Cerveja Artesanal) estima para este ano um crescimento de 25% a 30% no volume de vendas, sobre os 167,4 milhões de litros de 2018. O Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) estima para o mercado de vinhos um desempenho de vendas parecido com o de 2018, quando houve crescimento de 15%, segundo cálculos preliminares do instituto.

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https://www.osul.com.br/mais-brasileiros-estao-tomando-vinho/ Mais brasileiros estão tomando vinho 2019-04-26
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