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Brasil Mais da metade dos alunos do terceiro ano do ensino fundamental tem nível insuficiente em provas de leitura e matemática

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Ministério da Educação lançou a Política Nacional de Alfabetização. (Foto: André Nery/MEC)

Mais da metade dos alunos do terceiro ano do ensino fundamental tem nível insuficiente em provas de leitura e matemática. A informação foi apresentada pelo Ministério da Educação na apresentação do relatório da ANA (Avaliação Nacional de Alfabetização) que aplicou um exame para mais de dois milhões de alunos em 48 mil escolas. Os dados se referem ao ano de 2016.

Os resultados da ANA revelam que 54,73% dos estudantes acima dos 8 anos, faixa etária de 90% dos avaliados, permanecem em níveis insuficientes de leitura. Encontram-se nos níveis 1 e 2 (elementares). Na avaliação realizada em 2014, esse percentual era de 56,1. Outros 45,2% dos estudantes avaliados obtiveram níveis satisfatórios em leitura, com desempenho nos níveis 3 (adequado) e 4 (desejável). Em 2014, esse percentual era de 43,8%.

Matemática

Em matemática, foram estabelecidos os níveis 1 e 2 (elementares), 3 (adequado) e 4 (desejável). Mais da metade dos estudantes brasileiros, 54,4%, ainda está abaixo do desempenho desejável, figurando nos níveis 1 e 2. A porcentagem de estudantes nos níveis 3 e 4 ficou em 45,5% em 2016.

Escrita

Na avaliação da escrita, foram considerados cinco níveis: 1, 2 e 3 (elementares), 4 (adequado) e 5 (desejável). Os resultados de 2016 revelam que 66,15% dos estudantes estão nos níveis 4 e 5. Com isso, 33,95% dos estudantes ainda estão nos níveis insuficientes: 1, 2 e 3.

De acordo com a ANA, os níveis de alfabetização dos brasileiros em 2016 são praticamente os mesmos que em 2014. O desempenho dos estudantes do terceiro ano do ensino fundamental matriculados nas escolas públicas permaneceu estatisticamente estagnado na avaliação durante esse período. Os resultados revelam ainda que parte considerável dos estudantes, mesmo havendo passado por três anos de escolarização, apresentam níveis de proficiência insuficientes para a idade. A terceira edição da ANA foi aplicada pelo Inep entre 14 e 25 de novembro de 2016. Foram avaliadas 48.860 escolas, 106.575 turmas e 2.206.625 estudantes.

Com o objetivo de combater a estagnação dos baixos índices registrados pela ANA, o Ministério da Educação lançou, nesta quarta-feira (25), a Política Nacional de Alfabetização. Trata-se de um conjunto de iniciativas que envolvem a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), a formação de professores, o protagonismo das redes e o Programa Nacional do Livro Didático.

Segundo a presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio) Maria Inês Fini, com a aprovação da Base Nacional Comum Curricular, o Inep terá a oportunidade de fazer os ajustes das matrizes de referência do Sistema de Avaliação da Educação Básica, do qual fazem parte a ANA e a Prova Brasil. “Avaliar não é apenas medir. Avaliar é medir e atribuir um juízo de valor para essa medida. E esse juízo de valor poderá ser atribuído com mais transparência a partir da aprovação da nova BNCC. Ela definirá melhor o que é o processo de alfabetização e em que ano escolar ela deverá ocorrer”, defendeu.

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