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Brasil Mais de 240 pessoas são multadas por incêndios criminosos que devastaram 30 milhões de hectares no Brasil

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As multas e outras medidas administrativas somam mais de R$ 460 milhões, segundo o Ibama

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
As multas e outras medidas administrativas somam mais de R$ 460 milhões, segundo o Ibama. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Os incêndios florestais que devastaram mais de 30 milhões de hectares no Brasil ao longo do ano passado e espalharam fumaça por todo o País foram causados, em grande parte, por atividades criminosas, apontou o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), que emitiu autuações contra 242 pessoas.

“O Ibama identificou e está punindo 242 pessoas por conta desses grandes incêndios criminosos em 2024. Outros casos ainda estão sob análise. Essas 242 incluem multas e outras medidas administrativas que somam mais de R$ 460 milhões”, afirmou na quinta-feira (8) o diretor de Proteção Ambiental da autarquia, Jair Schmitt, em entrevista coletiva para apresentar dados sobre desmatamento e incêndios nos primeiros meses de 2025.

“Uma das ações que nós estamos fazendo em relação à prevenção é identificando áreas de maior risco desses incêndios e estamos fazendo notificações eletrônicas, notificações por edital, para que os proprietários adotem medidas e saibam que o Ibama está monitorando”, acrescentou o diretor.

A autarquia ambiental também informou que está mantendo e ampliando a presença de equipes de patrulhamento em campo nas áreas mais críticas.

Seca extrema

O volume de queimadas no ano passado superou em 79% o tamanho do território incendiado no ano anterior, equivalente a uma área do tamanho da Itália, segundo apurou o MapBiomas. O quadro foi agravado, na avaliação de técnicos do governo federal, pela seca extrema que afetou o País, especialmente na Região Norte.

“Foram dois anos seguidos de seca grave na Amazônia. Isso tem a ver com os efeitos das mudanças climáticas, o El Niño com o aquecimento do Atlântico Norte, seca na Amazônia, a floresta fica mais vulnerável, e aí os incêndios foram de magnitude muito maior”, explicou o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, André Lima.

Redução

Já nos dados de 2025, segundo o secretário, se observa uma redução de até 70% nos focos de calor na Amazônia, entre janeiro e abril, e queda de mais de 90% nos focos de calor no Pantanal, os dois biomas mais castigados nos últimos anos.

Apesar da situação climática mais favorável, o governo verificou um aumento dos focos de desmatamento tanto na Amazônia quanto no Cerrado no mês de abril, o que acendeu um alerta para adoção de medidas que possam reverter o cenário, que ainda é de redução dos indicadores, em termos acumulados.

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