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Mundo Mais duas mulheres acusam de agressão sexual o ex-presidente da Costa Rica que recebeu o prêmio Nobel da Paz

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Oscar Arias comandou o país de 1986 a 1990 e de 2006 a 2010. (Foto: Reprodução)

Em entrevistas realizadas separadamente e publicadas nessa quarta-feira, duas jornalistas acusaram de agressão sexual o ex-presidente da Costa Rica Oscar Arias, 78 anos, ganhador do prêmio Nobel da Paz de 1987. Ele comandou por duas vezes o país centroamericano (1986-1990 e 2006-2010).

No dia anterior, a imprensa havia noticiados que o político tinha sido denunciado à Justiça por abuso sexual de uma outra mulher, a médica Alexandra Arce von Herold, em um caso supostamente ocorrido em 2014. Já os dois casos divulgados nesta quarta são anteriores e teriam acontecido quando Arias comandava o país.

A jornalista costa-riquenha Eleonor Antillon disse ao jornal local “La Nación” que sofreu a agressão quando era assessora de imprensa de Arias em 1986, durante a campanha em que acabaria eleito pela primeira vez – ele retornaria ao cargo em em 2006.

“Eu estava sentada em sua mesa, ele se aproximou, pegou a minha mão e a colocou em seu pênis, que estava ereto”, afirma. “Eu então me levantei e o empurrei, mas ele se jogou em mim.”

Eleonor disse que nunca levou o caso à Justiça ou o revelou publicamente. “A sociedade não está preparada para acreditar em nós”, alegou.

“Sem sutiã”

A segunda acusação foi feita pela jornalista britânica Emma Daly, que viveu na Costa Rica na década de 1980 e trabalhou para o jornal de língua inglesa The Tico Times. Segundo ela, o incidente ocorreu em 1990, durante uma visita a Manágua, capital da Nicarágua.

Emma, atual diretora de comunicação da ONG Human Rights Watch, disse ao jornal norte-americano “The Washington Post” que fez uma pergunta a Arias no lobby de um hotel, mas o então presidente, em vez de responder, tocou os seios dela e disse “você está sem sutiã”.

Ela relatou ter ficado nervosa com a situação e que só conseguiu responder “sim, estou usando um sutiã”. De modo semelhante ao que afirmou a outra suposta vítima, a jornalista argumentou que não fez denúncia contra Arias na ocasião porque esse tipo de caso não recebia atenção na América Central naquela época.

Relevância

Arias é a figura mais relevante da política costa-riquenha nas últimas décadas e ganhou o Nobel em 1987 devido à sua intermediação em um plano de paz para a América Central, que levou à assinatura de um acordo na Guatemala em agosto daquele mesmo ano.

Em um comunicado divulgado por seu advogado de defesa, ele negou a primeira acusação (revelada na terça-feira). O texto, porém, não menciona as novas denúncias.

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