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Notícias Mais quatro investigações correm risco de sair das mãos do juiz Sérgio Moro

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Moro poderá perder caso eletronuclear. Foto: Marcos de Paula/AE

A partir da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) no caso Consist, que envolve um acordo firmado pelo Ministério do Planejamento, outros quatro casos correm o risco de deixar a jurisdição da 13 Vara de Curitiba (PR), liderada pelo juiz Sérgio Moro. O mais importante deles é o do setor elétrico, envolvendo a Eletronuclear. Os outros são: Belo Monte, André Vargas e Labogen.

Em depoimento de delação premiada, o ex-presidente da Camargo Corrêa Dalton Avancini afirmou que a empreiteira pagou propina ao PMDB para atuar na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, no valor de 20 milhões de reais. O empreendimento, de 28 bilhões de reais, é investigado pela PF (Polícia Federal).

Foi a Camargo Corrêa que informou sobre o pagamento de propina nas obras da usina Angra 3, no Rio de Janeiro, que resultou na prisão do ex-presidente da Eletronuclear Othon Silva. Outro episódio que poderá ser desmembrado é o da Labogen. O laboratório de fachada havia firmado convênio com o Ministério da Saúde para produção de princípios ativos. Um ex-frentista, que aparecia como sócio da empresa, confessou ter arrematado máquinas em ferro-velhos e colocado chapa de alumínio para maquiar os equipamentos. A companhia, que tem como societário Leonardo Meirelles, foi usada para fazer remessas ilegais ao exterior.

O convênio, que atendia interesses do doleiro Alberto Youssef, foi desfeito. Os réus foram julgados pelo envio de dinheiro para fora do País. Agora, Meirelles reúne dados para fechar acordo de delação. Há ainda averiguações sobre a Belo Monte. No acerto de delação, executivos da Camargo Corrêa garantiram dar informações sobre irregularidades na construção da hidrelétrica.

Há casos que não envolvem a Petrobras, mas que foram sentenciados por Moro. Na terça-feira, ele julgou o ex-deputado petista André Vargas, condenado por receber dinheiro ilegal de uma agência de publicidade. A empresa firmou acordos com a CEF (Caixa Econômica Federal) e com a Saúde. Vargas foi investigado por sua relação com Youssef. (AG)

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