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Política Mais uma vez a Polícia Federal está com dificuldades para conseguir extrair os dados de um investigado. Agora é a vez do deputado federal Lúcio Vieira Lima

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Desta vez trata-se de um iPhone 7, apreendido na casa de deputado. (Foto: Reprodução)

Mais uma vez a PF (Polícia Federal) está com dificuldades para conseguir extrair dados de um investigado. Desta vez trata-se de um iPhone 7, da Apple, de cor preta, apreendido na casa do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). O relatório está em inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar a participação dele e do irmão, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, na lavagem e ocultação dos R$ 51 milhões encontrados em um “bunker” em Salvador.

“Após exame do material, verificou-se que o aparelho estava bloqueado com código alfanumérico de usuário e que a versão do seu sistema operacional era a iOS 10.2.1. As ferramentas forenses atualmente disponíveis neste Instituto somente desbloqueiam dispositivos com a versão 7 do iOS, o que impossibilita, à época dos exames, o acesso ao conteúdo do aparelho sem que haja o fornecimento deste código de usuário”, diz trecho de relatório do Instituto Nacional de Criminalística da PF, elaborado pelo perito Fábio Caús Sícoli.

O perito da PF apontou um caminho: enviar o aparelho para análise em um laboratório no exterior. Mas ainda não há no processo pedido do delegado Josélio Azevedo de Souza, da PF, para que isso seja feito. Se isso ocorrer, a decisão caberá ao ministro Edson Fachin, relator do inquérito.

“A Cellebrite, fabricante de equipamentos para extração forense de dados de telefones celulares e tablets, oferece um serviço que pode ser contratado para desbloqueio de iPhones e iPads com versões mais recentes do iOS. Esse serviço é executado em laboratórios certificados pela empresa e necessita que o aparelho bloqueado seja encaminhado para eles”, informou o perito.

Ao longo das investigações da Operação Lava-Jato e seus desdobramentos, a PF já tinha relatado dificuldades semelhantes em outras oportunidades. No caso de João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, amigo do presidente Michel Temer.

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