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Política Manifestantes favoráveis e contrários a Bolsonaro fazem atos na Superintendência da Polícia Federal

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Manifestantes em frente a sede da Polícia Federal após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Manifestantes contrários e favoráveis ao ex-presidente Jair Bolsonaro ocuparam a entrada da Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, para onde o réu foi levado na manhã desse sábado (22). De um lado da rua, aqueles que são contra o ex-presidente cantavam e comemoravam. Do outro, os favoráveis se posicionavam em apoio a Bolsonaro.

Os carros que passavam buzinavam, comemoravam e até mesmo xingavam os que estavam ali. Uma manifestante estourou uma garrafa de champanhe para comemorar a prisão.

Logo cedo, o músico Fabiano Trompetista foi ao local para tocar a marcha fúnebre, em alusão à prisão de Bolsonaro.

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) também esteve no local, e considerou a prisão uma “perseguição política absurda e inconstitucional”.

Advogada tributarista e historiadora, Verine Veiga, 36, está a turismo em Brasília e decidiu enfrentar o sol escaldante na frente da Superintendência da PF para participar deste que, segundo ela, é um “dia histórico para o país, após as medidas horripilantes adotadas por Bolsonaro durante a pandemia, que quase mataram meu pai”.

“Temos de lutar contra esse ser nefasto que destruiu economicamente o Brasil. Ele tentou destruir o Judiciário também, mas o STF foi mais forte. Felizmente, a Justiça está sendo feita no Brasil”, comemorou Verine.

Já a professora de dança Kátia Moraes, 59, disse ter vergonha do próprio sobrenome, por causa do ministro Alexandre de Moraes.

“É por causa de todo esse contexto de injustiça, inveja e mentiras que vim aqui, sem hora para ir embora”, afirmou Kátia.

Ela disse não acreditar nas histórias de compras de imóveis da família Bolsonaro. “Isso é guerra de narrativas, assim como a história do golpe.”

Tentativa de fuga

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso na manhã desse sábado. A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro foi realizada em cumprimento a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por conta da convocação de vigília, nesse sábado, nas proximidades da residência onde o ex-presidente cumpria prisão domiciliar.

Segundo Moraes, a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar “eventual tentativa de fuga do réu”. O ministro disse ainda que foi constatada, na madrugada, tentativa de violar a tornozeleira eletrônica.

Está agendada para este domingo (23) a audiência de custódia do ex-presidente. A defesa diz que irá recorrer.

Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.

Bolsonaro cumpria prisão domiciliar desde 4 de agosto, determinada após o descumprimento de medidas cautelares já fixadas pelo STF. Ele estava usando tornozeleira eletrônica e proibido de acessar embaixadas e consulados, de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras e de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.

Na Polícia Federal, o ex-presidente recebeu remédios e visita médica, que foi autorizado pelo STF.

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https://www.osul.com.br/manifestantes-favoraveis-e-contrarios-a-bolsonaro-fazem-atos-na-superintendencia-da-policia-federal/ Manifestantes favoráveis e contrários a Bolsonaro fazem atos na Superintendência da Polícia Federal 2025-11-22
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