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Brasil Marcela Temer pula em lagoa do Palácio da Alvorada para resgatar cachorro da família

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Picoly (E), que precisou ser resgatado, é um dos mascotes da família, ao lado de Thor. (Foto: Divulgação/Presidência da República)

A primeira-dama Marcela Temer pulou de roupa em uma lagoa do Palácio do Alvorada, residência oficial da presidência da República, para resgatar um cachorro da família. O episódio ocorreu no dia 22 de abril, quando Marcela fazia uma caminhada pelo palácio. De acordo com a assessoria da primeira-dama, Picoly, da raça jack russel, está na família desde 2016 e é um dos mascotes de Michelzinho, o filho de 9 anos de Marcela com o presidente Temer.

A primeira-dama, segundo a assessoria, decidiu se jogar na água para resgatar o animal quando percebeu que Picoly tinha entrado na lagoa, mas não conseguia sair. O episódio resultou no afastamento de uma servidora que, no momento da caminhada, atuava na segurança da primeira-dama, mas não auxiliou Marcela no resgate.

A assessoria da primeira-dama informou que a servidora não foi exonerada. Após o afastamento, ela ficou à disposição do Gabinete de Segurança Institucional, responsável pela segurança do presidente e de seus familiares.

Criança Feliz

Vitrine social do governo Michel Temer, o programa Criança Feliz tem pouco a comemorar. Da meta inicial de acompanhar 750 mil crianças e gestantes pelo País, apenas 26% foram contemplados pelas ações de monitoramento integral à crianças na primeira infância e grávidas.

Atualmente, 195 mil pessoas são acompanhadas pelo Criança Feliz em 1.778 em municípios de todas as regiões do país. Deste total, são 171 mil crianças e 23 mil gestantes. O programa é caro política e socialmente ao presidente da República, tanto que colocou a primeira-dama Marcela Temer como embaixadora da ação social, que tem coordenação do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) e Combate à Fome.

Lançado por Marcela em outubro de 2016, o Criança Feliz faz visitas a residências com crianças de até 6 anos que recebem Bolsa Família e que estão em condições de vulnerabilidade. A ideia é orientar o responsável pela criança sobre atividades que auxiliem no desenvolvimento infantil. Marcela até já apresentou o programa a dezenas de representantes de países que compõem a ONU (Organização das Nações Unidas) e União Europeia em meados do ano passado.

Em 20 meses de atuação, o programa obteve adesão para atuar em pouco mais de 2,6 mil municípios, mas só iniciou a visita com profissionais da assistência social em quase metade deles. Ou seja, na prática, pouco mais de 1,3 mil municípios já receberam ao menos uma visita de um profissional apto a monitorar famílias em condições de vulnerabilidade.

Uma das barreiras em concretizar o principal programa social de Temer, de acordo com relatório produzido pela Casa Civil – órgão ligado à Presidência da República – e obtido pela Gazeta do Povo, é que estados e municípios têm relatado “dificuldades operacionais”. Esses obstáculos são exemplificados pela ausência de contratação de profissionais aptos a realizar visitas e capacitação de quem já atua na área da assistência nos municípios.

Municípios desistem de participar

Instituído por decreto em outubro de 2017, o Criança Feliz, lançado pela primeira-dama, Marcela Temer,  registrou, até janeiro deste ano, a desistência de 121 municípios. O diagnóstico de insatisfação relatado pelos municípios que aderiram ao programa já foi informado ao governo. “Entre os motivos principais alegados pelos municípios para a desistência estão a insuficiência de recursos, sobreposição do programa com ações do Sistema Único de Assistência Social e dificuldades em contratar profissionais com base na Lei de Responsabilidade Fiscal”, diz um trecho do documento. Questionado, o próprio Ministério do Desenvolvimento Social reconhece a limitação descrita pelos municípios.

“O MDS tem planejado estratégias para minimizar a lacuna da participação do ente estadual, tendo em vista o importante papel dos multiplicadores estaduais no apoio, capacitação e acompanhamento das ações municipais. O financiamento das ações para os estados foi realizado em parcela única em dezembro de 2016, não havendo previsão de novos repasses. Os valores repassados somaram o montante de R$ 19,4 milhões”, diz um trecho do documento.

Relatório produzido pela Casa Civil faz críticas e sugere adaptações e melhorias para o Criança Feliz. O documento pontua que “o sistema federal utilizado para registro das visitas não contempla informações sobre encaminhamentos ou articulação intersetorial realizados em razão do Programa. Além disso, há necessidade de melhor especificar o papel das demais políticas no Programa (saúde, educação, cultura, direitos humanos)”.

Longe da meta

Mesmo sem atingir os objetivos iniciais de quando foi lançado, o Criança Feliz traçou uma meta audaciosa para 2018, ano eleitoral: espera ampliar até o final deste ano o atendimento para 1,8 milhão de crianças e gestantes – mais que o dobro do objetivo inicial não atingido. O dado consta do relatório produzido pela Casa Civil.

 

 

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