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Variedades Marido da rainha Elizabeth, morto esta semana, rendeu manchetes para gerações de jornalistas britânicos com suas tiradas controversas e politicamente incorretas

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Cerimônia tem número limitado de convidados, distanciamento social e uso obrigatório de máscara. (Foto: Arquivo)

O príncipe Philip, consorte da rainha Elizabeth II, que morreu aos 99 anos, construiu uma longa fama baseada em gafes causadas por sua língua afiada.

Considerado um produto da era do “stiff upper lip”, uma expressão idiomática do inglês que indica aquele se mantém firme e não demonstra as emoções, produziu, ao longo dos anos, uma coleção notável de frases politicamente incorretas e às vezes ultrajantes.

Como ele mesmo descreveu, “a ciência de abrir a boca e falar coisas inadvertidamente é uma que eu pratico há muitos anos”. Ele batizou, nos anos 1960, sua propensão a escandalizar os outros como “dontopodologia” – uma referência à expressão em inglês to put one’s foot in one’s mouth, que significa dizer algo inoportuno na hora errada.

Compilamos alguns exemplos aqui:

“Eu declaro que essa coisa está aberta, o que quer que ela seja” – (Em um visita oficial ao Canadá, em 1969);

“Todos estavam dizendo que nós devemos ter mais atividades de lazer. Agora estão reclamando que estão desempregados” – (Durante a recessão de 1981);

“Parece que foi construído por um indiano” – (Em 1999, sobre uma antiga caixa com fusíveis em uma fábrica na região de Edimburgo, na Escócia);

“Você é uma mulher, não é?” – (Ao receber um figurino de presente de uma mulher durante visita ao Quênia, em 1984);

“Surdos? Se vocês estão perto deles, não me surpreende que sejam surdos” – (A um grupo de jovens com deficiência auditiva em Cardiff, no País de Gales, referindo-se a uma banda escolar que tocava nas proximidades em 1999);

“Se vocês ficarem aqui por muito mais tempo, ficarão todos com os olhos puxados” – (Usando uma expressão considerada racista e xenofóbica na língua inglesa (slitty-eyed) durante uma conversa com estudantes britânicos que visitavam a China em 1986);

“Você conseguiu não ser comido, então?” – (Sugerindo, em 1998, a um estudante britânico que fazia trilhas na Papua Nova-Guiné que os povos locais eram canibais);

“Parece que você está pronto para dormir! – (Ao presidente da Nigéria, que estava vestido com trajes tradicionais de seu país);

“Então quem aqui está sob o efeito de drogas? Ele parece está sob o efeito de drogas” – (Em 2002 para um jovem de 14 anos que participava de um clube juvenil em Bangladesh);

“Ah, então essa aqui é a esquina feminista” – (A um grupo de deputadas do Partido Trabalhista durante uma festa no Palácio de Buckingham, em 2000);

“Vamos entrar no vermelho ano que vem. Eu provavelmente vou precisar parar de jogar pólo” – (Em 1969, referindo-se à fragilidade da economia britânica na ocasião);

“Nós não viajamos para cá pela nossa saúde. Podemos pensar em outras maneiras de nos entreter” – (Durante uma visita ao Canadá, um país da Commonwealth, em 1976);

“Como você mantém esses nativos longe da bebida por tempo suficiente para serem aprovados? – (Pergunta a um instrutor de direção na cidade de Oban, na Escócia, em 1995);

“Vocês ainda jogam flechas uns contra os outros?” – (Pergunta feita a aborígenes durante uma visita à Austrália);

“As Filipinas devem estar praticamente vazias. Vocês estão todos aqui fazendo o NHS funcionar” – (Comentário feito em conversa com uma enfermeira filipina durante visita a um hospital em Luton, referindo-se ao sistema de saúde público britânico). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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