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Brasil Marielle Franco será homenageada na maior universidade de Nova York

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Vereadora foi morta a tiros no Rio de Janeiro. (Foto: Mário Vasconcellos/CMRJ)

Alunos da Universidade de Columbia, em Nova York, na maioria brasileiros, farão homenagem a Marielle Franco na quinta-feira (14), quando completará um ano que ela foi assassinada. O crime segue sem solução.

“Sabemos que Marielle foi assassinada por sua maneira diferente de fazer política, por seu apoio às populações marginalizadas e por sua luta contra as milícias do Rio de Janeiro. Mas sabemos também que ela foi executada por ser mulher, negra, lésbica e por representar a favela”, dizem os estudantes em carta à comunidade universitária.

A ação acontecerá na escadaria principal do campus. Pessoas de outros países com políticos assassinados nos últimos meses também participarão. Depois do evento na universidade, os organizadores planejam fazer uma vigília no parque Washington Square, no sul de Manhattan.

Federalização do caso

Em novembro do ano passado, o vereador Marcello Siciliano (PHS-RJ), investigado no inquérito que apura o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em abril deste ano, pediu a federalização do caso e maior transparência nas investigações. Ele disse que a federalização é um ato que deve ser solicitado pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

Siciliano negou seu envolvimento na morte de Marielle Franco, de quem se disse muito amigo, e lembrou que quando ocorreu a primeira denúncia, ele se mostrou à disposição da Justiça. Passados nove meses do crime, o vereador disse que permanece à disposição das autoridades 24 horas por dia.

O vereador qualificou de midiática a operação, de busca e apreensão pelo Ministério Público do Estado e Polícia Civil em sua residência e em seu gabinete na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Ele atribuiu o fato à proximidade do fim da intervenção federal no Rio de Janeiro e à pressão exercida por parte da sociedade, da Anistia Internacional e organizações de direitos humanos para resolver o crime, que têm repercussão internacional.

“Eu quero também que isso seja desvendado, mas de forma verídica, de forma digna. Eu não sei porque resolveram me pegar para ‘cristo’ desse crime que eu não cometi, não tive participação, nunca teria”. O vereador acrescentou que a operação foi um “desrespeito à minha família, à minha história de vida, um desrespeito contra meus filhos, minha mãe, e um desrespeito também à família da Marielle. Um desrespeito a todos aqueles que gostam e que querem realmente a verdadeira verdade e não uma pessoa criada, que é o que estão fazendo comigo”, ressaltou.

O crime

O carro onde se encontravam Marielle Franco e Anderson Gomes foi alvejado quando passava pelo bairro do Estácio, zona norte do Rio de Janeiro. Os autores dos disparos estavam em outro veículo e fugiram. No mês seguinte ao crime, um ex-miliciano que depôs na condição de testemunha citou o nome de Siciliano.

Segundo uma testemunha, o homicídio estaria relacionado com a atuação de Marielle em áreas comandadas por milicianos vinculados à Orlando Curicica, na zona oeste do Rio de Janeiro. Na época, Siciliano já havia negado participação no crime.

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https://www.osul.com.br/marielle-franco-sera-homenageada-na-maior-universidade-de-nova-york/ Marielle Franco será homenageada na maior universidade de Nova York 2019-03-11
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