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Política Marina Silva nega que assumirá cargo de autoridade climática proposto para o governo Lula

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Marina disse que o governo Lula está lutando para manter o seu projeto político. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Marina Silva negou que assumirá o cargo de autoridade climática no novo governo Lula. A ex-ministra do Meio Ambiente (2003-2008) sugeriu o órgão ao programa do então candidato petista quando aderiu à campanha durante as eleições. Ela explica que a ideia é ter finalidade parecida com entidades que cuidam, por exemplo, dos diagnósticos da economia.

“A autoridade para risco climático é semelhante à autoridade nuclear ou às autoridades monetárias. É uma função técnica e tudo o que a gente não precisa é de que isso tenha algum tipo de viés político. Eu sei que eu entendo de muita coisa de meio ambiente, mas eu não tenho um perfil técnico. (…) É uma autoridade nacional para que cuide da capacidade de resiliência, do cumprimento de metas dos diferentes setores para que o Brasil, semelhante ao cuidado que nós temos com a economia, tenha esse olhar também para as ações de mitigação, adaptação”, afirmou.

Deputada federal eleita por São Paulo, ela foi um dos pilares da frente ampla construída por Lula nas eleições. Marina destacou a presença de nomes como Simone Tebet, José Aníbal, Aloysio Nunes e Tasso Jereissati na campanha do PT.

A ex-ministra diz que confia nesta união para um novo modelo de gestão petista. “Não dá para gente repetir os mesmos erros. (…) É preciso criar um novo ecossistema político. É como se nós fôssemos uma argila endurecida, cada um no seu canto e de repente nós fomos umedecidos por essa semente da esperança, da gente se reinventar. Agora com essa argila que pode ser novamente remoldada que tipo de vaso democrático a gente vai produzir? Para mim, um primeiro passo é acabar com a visão excludente e exclusivista da política. Quando a gente está em situação difícil a gente vai atrás de todo mundo”, afirmou.

Sobre a possibilidade de assumir algum ministério, Marina se colocou à disposição, mas também negou que tenha tido alguma conversa com o presidente eleito Lula sobre o tema. “Minha conversa com Lula não envolveu em absolutamente nenhum momento qualquer discussão sobre ministério, nós discutimos sobre propostas. (…) Acho que tem que terminar, primeiro, a transição e, ao terminar, ai vão começar as definições do presidente. Ele tem que ter tranquilidade para fazer essas escolhas pensando na composição e, obviamente, tudo o que um aliado não precisa fazer é ficar constrangendo o presidente. (…) Acho que todos que participaram desse processo estão dispostos a contribuir. Inclusive, eu”, disse.

Marina analisou também a ansiedade dos setores da sociedade que confiaram o voto em Lula no segundo turno contra Bolsonaro. Ela lembra do cenário parecido quando Luiza Erundina foi eleita prefeita de São Paulo, em 1988.

“As pessoas queriam colocar todo o peso em cima daquela prefeitura. ‘Agora vai resolver o problema do transporte, da moradia’. Todas as coisas tinham que ser resolvidas em quatro anos. Foi um peso tão grande que não tinha como suportar. A gente tem que aprender que a democracia pode, mas ela precisa o tempo todo de reforço. Porque o Bolsonaro aposta que todo mundo já vá para o tudo ou nada para que ele possa entrar, inclusive, nas eleições para a prefeitura como uma alternativa que já vai se constituindo em uma perspectiva de futuro”, alertou.

 

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https://www.osul.com.br/marina-silva-nega-que-assumira-cargo-de-autoridade-climatica-proposto-para-o-governo-lula/ Marina Silva nega que assumirá cargo de autoridade climática proposto para o governo Lula 2022-11-25
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