Sexta-feira, 02 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 6 de maio de 2023
A doação ao Fundo Amazônia foi anunciada na sexta-feira pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, após reunião com o presidente Lula
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência BrasilA ministra do Meio-Ambiente. Marina Silva, pretende usar na proteção indígena e no combate ao desmatamento os R$ 500 milhões que o Reino Unido doará para o Fundo Amazônia. Ela está internada no Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, com covid, desde a manhã deste sábado (6), e se recupera bem: está sem febre, apesar de tosse e muitas dores no corpo.
Marina sinalizou que o dinheiro irá para a demarcação de terras indígenas, para as garantias de segurança alimentar dos povos indígenas e, ainda, para ações de desintrusão e combate ao garimpo e desmatamento ilegais. Neste sábado, uma mulher foi encontrada morta na Terra Yanomami; foi o 14º assassinato em uma semana.
A doação ao Fundo Amazônia foi anunciada na sexta (5) pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, em Londres, em reunião com o presidente Lula (PT).
O Fundo Amazônia foi criado há 15 anos com o objetivo de captar recursos para o financiamento de ações de redução de emissões provenientes da degradação florestal e do desmatamento.
Lula disse neste sábado que o rei Charles III citou a preservação da Amazônia na breve conversa que tiveram durante as festividades de coroação do monarca. “A primeira coisa que o rei [Charles III] disse pra mim foi para eu cuidar da Amazônia. E eu falei: ‘Eu preciso de ajuda, não é só a nossa vontade. É preciso ajuda e muitos recursos'”, declarou Lula.